Testemunhas de acusação e os policiais envolvidos na investigação da Operação Mandrágora foram ouvidos durante toda a manhã desta quarta-feira (4). No início da tarde, começaram as oitivas com as testemunhas de defesa dos indiciados
A audiência está sendo realizada por videoconferência com os dez indiciados no caso (Imagens: Reprodução)
A 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas da Comarca de Manaus iniciou hoje (4) a audiência de instrução e julgamento pelo crime de tráfico de drogas, especificamente pelo fornecimento da droga Ketamina para a família Cardoso, envolvendo os dez indiciados na Operação Mandrágora, que ficou conhecida como Caso Djidja. A audiência está sendo realizada por videoconferência.
O juiz de direito Celso Souza de Paula, titular da 3ª VECUTE, ouviu as testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público do Amazonas, bem como os policiais envolvidos na investigação, durante toda a manhã desta quarta-feira. Os advogados de defesa dos réus também fizeram questionamentos. Em alguns momentos, houve divergências entre os depoimentos prestados na delegacia e as declarações feitas diante do juiz titular da 3ª VECUTE.
No início da tarde, começaram as oitivas com as testemunhas de defesa dos indiciados: Ademar Farias Cardoso Neto (irmão de Djidja), Bruno Roberto da Silva Lima (ex de Djidja), Claudiele Santos da Silva (maquiadora), Cleusimar Cardoso Rodrigues (mãe de Djidja), Hatus Moraes Silveira (coach), Emicley Araújo Freitas Junior (funcionário da clínica veterinária), José Máximo Silva de Oliveira (dono da clínica veterinária), Marlison Vasconcelos Dantas (maquiador), Sávio Soares Pereira (sócio de José Máximo) e Verônica da Costa Seixas (gerente do salão).
Desses, Ademar, Cleusimar, Hatus, José Máximo, Sávio e Verônica estão presos em centros de detenção. Claudiele está em prisão domiciliar e, por fim, Bruno, Marlison e Emicley estão sendo monitorados por tornozeleira eletrônica. Todos eles também devem ser ouvidos na audiência de instrução, que ainda segue por videoconferência.