Durante visita a Manaus, Waldez Góes disse que governo mandará um técnico para realizar plano de reconstrução de casa para as famílias afetadas por chuva na capital amazonense
Waldez assegurou que por conta da aprovação da PEC da Transição, o orçamento da pasta para amparo aos entes federativos em desastre naturais, que era de R$ 25 mil, foi recomposto e, por isso, “não há falta de recursos" (Giovanna Marinho)
O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que além da construção das 5 mil casas prometidas pelo presidente Lula (PT) ao prefeito David Almeida (Avante) na semana passada, em Brasília, o governo federal deve conceder recursos para que a prefeitura construa casas em caráter emergencial para as famílias que tiveram as residências totalmente danificadas durante a chuva.
Ele e a ministra do Meio Ambiente Marina Silva, estiveram em Manaus na tarde deste domingo (26) e visitaram áreas que ficaram alagadas em virtude da chuva torrencial que caiu sobre Manaus no último sábado (25). A quantidade total de casas que serão construídas no regime emergencial ainda deve ser avaliada pela Prefeitura de Manaus. Até agora 11 residências, segundo o ministro, foram completamente danificadas na capital amazonense.
Waldez assegurou que por conta da aprovação da PEC da Transição, o orçamento da pasta para amparo aos entes federativos em desastre naturais, que era de R$ 25 mil, foi recomposto e, por isso, “não há falta de recursos, nem orçamentário nem financeiro para ajudar apoiar a prefeitura de Manaus e o governo do estado”. Segundo o ministro, o governo Lula tem buscado caminhos para desburocratizar a concessão de recursos para os estados e municípios em situação de emergência.
Até o momento, apenas um dos 62 projetos apresentados pela prefeitura de Manaus foi aprovado, totalizando um repasse de R$ 1 milhão. O valor total encaminhado pelo governo federal, no entanto, não foi revelado pelo prefeito David Almeida e nem pelo ministro, que também não revelou até quando os planos devem ser completamente avaliados.
“Nós colocamos técnicos aqui pra ajudar a gente e evitar que o projeto seja dado entrada e que tenha problema de diligência e tenha que voltar à prefeitura. Em regra estamos homologando em duas a três horas quando o plano é dado entrada no sistema da Defesa Civil”, afirmou Waldez Góes.