ATO PÚBLICO

Estudantes da UEA cobram esforços para reversão de decisão do STF que tirou cotas de amazonenses

Os manifestantes se reuniram na sede da reitoria da Universidade Estadual do Amazonas, na avenida Djalma Batista, e cobraram principalmente de políticos do Amazonas ações para que a decisão do STF seja revista

Jefferson Ramos
online@acritica.com
28/04/2023 às 18:45.
Atualizado em 28/04/2023 às 18:45

O local escolhido para a manifestação foi a sede da reitoria da UEA, na avenida Djalma Batista (Foto: Paulo Bindá/A CRÍTICA)

Estudantes da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) cobraram nesta sexta-feira (28) esforços para reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou o sistema de cotas da instituição que garante 80% das vagas para estudantes que terminaram o ensino médio em escola pública local. Os estudantes protestaram contra a decisão do Supremo na sede da reitoria da UEA, na avenida Djalma Batista. 

A presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE), Rayane Alencar afirmou que o único caminho para manter as cotas é pressionar a bancada amazonense para apoiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do deputado federal Amom Mandel (Cidadania). “Entendemos que defender as cotas da UEA é defender o nosso desenvolvimento e dos municípios do interior”, declarou. 

Amom Mandel, que esteve na manifestação, afirmou à reportagem que ainda precisa convencer os outros deputados da bancada amazonense e da Câmara para que a PEC tenha aceitação. 

O deputado federal Amom Mandel falou sobre a PEC que poderá alterar a Constituição Federal para fazer com que a cota seja constitucional (Foto: Paulo Bindá/A CRÍTICA)

“Recebemos o apoio de outros deputados federais que aceitaram assinar a PEC como coautores, mas ainda precisamos de uma mobilização massiva para explicar a importância dela”, resumiu Amom.

Os estudantes pedem que o poder público do Amazonas tente reverter a decisão do STF que retirou a cota de 80% de vagas a estudantes que cursaram o ensino médio no Amazonas (Foto: Paulo Bindá/A CRÍTICA)

A PEC pretende alterar o artigo 206 da Constituição Federal para permitir aos Estados e ao Distrito Federal a criação de norma de reserva de vagas de acesso às suas instituições públicas de ensino superior voltadas a estudantes oriundos das suas redes públicas de ensino.

Um dos coautores é o deputado federal Alberto Neto (PL), que esteve na reitoria para tratar da decisão do STF. O parlamentar disse que outros estados também têm a mesma legislação que prioriza os estudantes locais.
 
“O reitor está formando um grupo de trabalho com os deputados estaduais para criar a legislação que vai de encontro à Constituição Federal e beneficie o Amazonas”, destacou.

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