No vídeo, presidente acusa prefeito de Manaus de se aproveitar da pandemia 'para levar terror no Brasil'
(Foto: Arquivo/A Crítica)
O vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, divulgado nesta sexta-feira (22) após decisão do ministro Celso de Mello do Supremo Tribunal Federal (STF), revelou críticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao prefeito de Manaus, Arthur Neto.
No vídeo, alvo do inquérito que investiga intervenção do presidente na Polícia Federal, Bolsonaro chama Arthur de “prefeitinho lá do fim mundo” e critica as medidas de combate à pandemia da Covid-19.
“Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta. Que quem não conhece a história dele, procura conhecer, que eu conheci dentro da Câmara, com ele do meu lado! Né?”, disse o presidente.
“E nós sabemos o... o que, a ideologia dele e o que ele prega. E que ele sempre foi. O que a... tá aproveitando agora, um clima desse, pra levar o terror no Brasil”, conclui Bolsonaro.
Após a divulgação do vídeo, o prefeito se manifestou, por meio de nota, dizendo que Bolsonaro não tem condições de governar o país e acusa o presidente de ser cúmplice das mortes causadas pela Covid-19.
"Não gosta de mim? Que bom. Sinal de que estou no lado certo da vida. Também não gosto da ditadura que já nos massacrou e que ele gostaria de reviver. Daqui a pouco mais de dois anos, o país estará livre de tão diminuta e mesquinha figura", disse o prefeito.