ATAQUE DE COBRA

Cobra que picou aluno da Ufam não era venenosa, afirma universidade

Por não ser venenosa, o ferimento causado ao aluno não foi grave e ele logo foi liberado após atendimento médico na Fundação de Medicina Tropical onde tratam esse perfil de especialidade

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08/06/2022 às 11:37.
Atualizado em 08/06/2022 às 15:49

A cobra que picou um aluno do Instituto de Ciências Exatas (ICE) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não era peçonhenta (não era venenosa), conforme informou a instituição por meio de nota. O caso aconteceu na tarde de ontem (7), em um ambiente de mata, entre dois blocos de sala de aula no setor Norte da Instituição, e o aluno foi levado às pressas para o hospital.

Por não ser venenosa, o ferimento causado ao aluno não foi grave e ele logo foi liberado após atendimento médico na Fundação de Medicina Tropical onde tratam esse perfil de especialidade.

Conforme nota da Ufam, na instituoção, alguns professores pesquisadores se debruçam sobre esse animal. São eles, Marcelo Gordo,  Igor Kaefer e Ronis da Silveira. Eles explicam que a Universidade está instalada em um ambiente eminentemente selvagem e com fauna e flora intactos em vários fragmentos, sendo a área total do campus uma Área de Proteção Ambiental (APA).

"Pelo fato de termos ficado presencialmente distante dos nossos espaços acadêmicos, os animais passaram a circular com muito mais frequência e liberdade. Seria natural que voltassem a ocupar o que é deles, por instinto. Nossa orientação é que adentrando a Universidade,  aluno, técnico, professor observe os espaços, olhando debaixo das mesas e cantos das salas, por exemplo. Também use sapatos fechados e calça, ou seja, roupas fechadas, de forma a proteger as pernas e pés, áreas do corpo que são mais atingidos num momento de ataque. 

Os pesquisadores orientam no sentido de não procurarem manipular as serpentes e (também aranhas, que vêm sendo vistas com bastante frequência). "Não é possível estabelecer um comparativo entre cobras peçonhentas e não peçonhentas, portanto o indicado é se afastar, evitar áreas de floresta e acionar o serviço de segurança institucional se possível com a foto do animal. Em caso de acidente, dirigir-se diretamente para a Fundação, na avenida Pedro Teixeira, conjunto Dom Pedro, próximo ao Sambódromo. A foto do animal que causou o ferimento ajuda a identificar se ela é venenosa ou não e no melhor tratamento por parte dos médicos".

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