No Parque das Tribos, em Manaus, a presidente do TSE reforçou a importância da proteção dos direitos dos povos indígenas, especialmente no período eleitoral.
A visita ao Parque das Tribos faz parte da agenda da ministra em Manaus, que pela manhã esteve em reunião no TRE (Foto: Paulo Bindá/AC)
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, visitou na tarde desta terça-feira (30) o Parque das Tribos, comunidade indígena urbana situada no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus. Acompanhada do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador João Simões, a ministra se encontrou com líderes indígenas e destacou ações a respeito da logística durante as eleições municipais deste ano, tendo em vista a possibilidade de seca severa na região.
Durante a visita, a ministra foi recebida com rituais tradicionais, danças e cânticos indígenas, que ressaltaram a riqueza e a diversidade cultural das etnias da comunidade que abriga mais de 700 famílias de 35 etnias. Em seu discurso, Cármen Lúcia destacou a importância da proteção dos direitos dos povos indígenas, especialmente no período eleitoral.
A visita ao Parque das Tribos faz parte da agenda da ministra em Manaus, que pela manhã esteve em reunião no TRE. O presidente do TRE, desembargador João Simões, destacou o apoio do TSE na logística durante as eleições municipais e disse que a ministra assegurou que todos os eleitores poderão votar e, para isso, deverá ser feito o transporte dos eleitores até mesmo por helicóptero.
Durante o encontro, os líderes indígenas aproveitaram a oportunidade para apresentar suas demandas e preocupações. (Foto: Paulo Bindá/AC)
Durante o encontro, os líderes indígenas aproveitaram a oportunidade para apresentar suas demandas e preocupações. O cacique Ismael Munduruku, líder da comunidade Parque das Tribos, agradeceu a visita da ministra e destacou a importância da aproximação entre a Justiça e a população indígena.
Ainda durante a visita, Cármen Lúcia foi presenteada com artesanatos indígenas e também entrou na dança ao chegar na Maloca, onde foi recebida com festa pela comunidade indígena.