AJUDA HUMANITÁRIA

Após sobrevoo em áreas de estiagem, Alckmin e autoridades anunciam recursos federais para o Amazonas

Dragagem para recuperar a navegabilidade no rio Solimões, além da antecipação de benefícios federais como Bolsa Família e auxílio-defeso estão entre as medidas anunciadas pelo vice-presidente

Carolina Givoni
online@acritica.com
04/10/2023 às 15:53.
Atualizado em 04/10/2023 às 16:58

Anúncios foram feitos em coletiva de imprensa realizada na sede do Governo do Amazonas, no bairro Compensa, Zona Oeste de Manaus (Foto: Junio Matos/A CRÍTICA)

Após sobrevoo das áreas afetadas pela estiagem, na Região Metropolitana de Manaus, o vice-presidente Geraldo Alckmin, acompanhado do governador Wilson Lima, da ministra do Meio Ambiente Marina Silva e de outros representantes do Governo Lula, garantiu que não faltarão recursos federais para prestar ajuda humanitária às vítimas da seca no Amazonas e para combater as queimadas.

O anúncio foi feito em coletiva de imprensa na sede do governo do Amazonas. A dragagem para recupera a navegabilidade do rio Solimões foi uma das principais medidas anunciadas por Alckmin.

"A obra vai abranger o trecho de 8 km entre os municípios de Tabatinga e Benjamin Constant e deve ficar pronta entre 30 e 45 dias e vai custar por volta de R$ 138 milhões", detalhou.

Do total anunciado por Alckmin, R$ 38 milhões serão usados para desassoreamento na região do Alto do Solimões. E  R$ 100 milhões para garantir a navegabilidade de cerca de 12 km ao longo do rio Madeira.

O vice-presidente também informou que o governo vai pagar de forma antecipada os benefícios federais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), assim como a liberação do auxílio-defeso aos moradores afetados pela estiagem que atinge 58 cidades do Amazonas, assim como no Acre e Rondônia.

Além das quantias anteriormente anunciadas, Alckmin disse que vai destinar outros R$ 38 milhões para o mesmo serviço de dragagem no rio Madeira em até 30 dias.

Além da dragagem do rio Solimões, o vice-presidente anunciou valor destinado à dragagem do rio Madeira (Foto: Junio Matos/A CRÍTICA)

Já o governador Wilson Lima detalhou as frentes de trabalho estaduais e como pretende usar o reforço federal em apoio aos amazonenses atingidos pela crise da estiagem.

"Como todos sabem, nossos rios são nossas estradas por onde passam as nossas produções agrícolas, ajuda humanitária e demais atividades. Além das queimadas, que temos atuado para combater os incêndios florestais em conjunto com as prefeituras nas principais áreas afetadas. Temos bombeiros em campo para atuar no combate às chamas, começamos a entregar cestas nas localidades, além do fornecimento de água", disse ele inicialmente.

(Foto: Junio Matos/A CRÍTICA)

Sobre o acidente na Vila Anamã, no Município de Beruri, que atingiu mais de 40 casas e afetou cerca de 200 pessoas.

"Essas pessoas já estão abrigadas, com acesso à água, remédios e kits dormitórios e kits higiênicos. Continuamos com uma equipe multidisciplinar que monitora a situação no local", detalhou.

Além de Marina Silva, integram a comitiva federal a ministra Sônia Guajajara (Povos Indígenas), e os ministros Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Alexandre Silveira (Minas e Energia), José Mucio Monteiro (Defesa); e a secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Fernanda Machiaveli, além de representantes dos ministérios da Saúde, Desenvolvimento Social, Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).

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