Primeira sessão do ano não possuía pautas novas, contando apenas com julgamentos pendentes de 2024
A Corte na abertura teve em sua composição maioria de mulheres (Foto: Junio Matos/A CRÍTICA)
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) abriu o ano judiciário de 2025 nesta terça-feira (21) contando pela primeira vez com duas mulheres no comando da Corte: a presidente Carla Reis e a vice-presidente Nélia Caminha Jorge, ambas desembargadoras que estarão à frente da Corte até o final de 2026. Em entrevista coletiva à imprensa, Reis afirmou que essa liderança feminina carrega “um simbolismo muito forte”.
A presidente do TRE-AM, desembargadora Carla Reis (Foto: Junio Matos/A CRÍTICA)
Além disso, a Corte na abertura tinha em sua composição maioria de mulheres: as juízas titulares Mara Elisa Andrade e Giselle Falcone e as juízas substitutas Mônica Raposo e Maria Benigno. Os membros masculinos que compunham a mesa eram os juízes Cássio André Borges, Fabrício Frota Marques e Marcelo Vieira.
À frente do TRE-AM, a desembargadora e a vice-presidente estarão à frente das eleições federais de 2026, quando o país votará para presidente, governador e deputados estadual e federal. Carla Reis destaca que o Amazonas enfrenta problemas diferentes na época das eleições, especialmente a seca, mas que a Corte Eleitoral conta com o apoio das Forças Armadas para realizar os trabalhos eleitorais no interior.
A primeira sessão de 2025 não ganhou a inclusão de novos processos judiciais. Segundo Carla Reis, a pauta continha essencialmente processos que ainda estavam pendentes de 2024, tal qual ocorreu com a primeira sessão do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM). Ao todo, 12 processos estavam originalmente previstos para serem julgados, mas somente seis foram julgados ao longo de quase 1h de sessão.