Em Manaus, a concentração iniciará às 8h30, em frente à feira do Fuxico, na avenida Autaz Mirim - bairro Jorge Teixeira. A organização convida outros atores da sociedade civil para integrar o ato
(Foto: Paulo Bindá/A CRÍTICA)
No próximo domingo, 16 de fevereiro, movimentos sindicais e lideranças políticas realizarão um ato público nacional em defesa do fim da escala 6x1. Em Manaus, a concentração iniciará às 8h30, em frente à feira do Fuxico, na avenida Autaz Mirim - bairro Jorge Teixeira. A organização convida outros atores da sociedade civil para integrar o ato.
A manifestação contará com panfletagens, carro de som e discursos públicos. Os organizadores também avaliam a possibilidade de o ato continuar em uma panfletagem no interior do shopping Cidade Leste, localizado nas proximidades.
"A redução da jornada de trabalho é uma demanda histórica da classe trabalhadora e não tem melhor momento para isso acontecer do que nesses tempos de evolução tecnológica, que deve proporcionar ao trabalhador mais tempo de vida com a família, lazer e acesso a atividades culturais, e não escravização moderna", destaca Luiz Cláudio Corrêa, presidente de uma das entidades participantes doe vento, o Sindicato dos Servidores Públicos da Justiça do Trabalho e Justiça Feral do Amazonas SitraAM.
A organização do evento prevê um ato pacífico e informativo, visando fortalecer a conscientização sobre os direitos trabalhistas e a importância de uma vida digna para todos os trabalhadores. As forças políticas presentes, como PSTU, Rebeldia, PCBR, UJC, SitraAM, Rede Sustentabilidade, Juntos/PSOL e UP, reforçam a importância da união e da articulação coletiva.
Uma reunião pré-ato está marcada para o dia 14 de fevereiro, onde os participantes discutirão os últimos ajustes e acompanharão o andamento da mobilização.
O que é a escala 6x1?
A escala 6x1 é uma jornada de trabalho que consiste em seis dias de trabalho seguidos por um dia de descanso. Essa configuração é comum em setores como comércio e serviços, e muitas vezes gera desgaste físico e emocional para os trabalhadores, dificultando o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Atualmente, há uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada federal Erika Hilton (Psol) que busca colocar fim a esse modelo de trabalho. O texto alcançou as 171 assinaturas necessárias para começar a tramitar na Câmara dos Deputados e deve ser protocolado neste mês.