Parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis desabou na área onde os fiéis costumam se posicionar durante as missas. Destroços, incluindo grandes estruturas de madeira do telhado, caíram sobre os presentes
Salvador foi palco de uma tragédia na tarde desta quarta-feira (5), quando parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como "igreja de ouro", desabou no Centro Histórico da cidade. O incidente resultou na morte de uma pessoa e deixou outras cinco feridas, conforme informações do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM-BA).
O desabamento ocorreu na área onde os fiéis costumam se posicionar durante as missas. Destroços, incluindo grandes estruturas de madeira do telhado, caíram sobre os presentes. Testemunhas registraram imagens que mostram a gravidade dos danos causados pelo colapso.
Imediatamente após o ocorrido, três equipes do CBM-BA foram deslocadas para o local a fim de localizar possíveis vítimas soterradas. A Polícia Militar isolou a área para evitar novos acidentes, enquanto profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestaram os primeiros socorros aos feridos.
A Igreja de São Francisco de Assis é um dos principais patrimônios históricos do Brasil e um dos mais imponentes templos de arte sacra da América Latina. Seu interior, amplamente decorado com ouro, a tornou conhecida mundialmente. Fundada no início do século 18, a construção foi tombada como patrimônio material do país.
Apesar de seu valor histórico e cultural, a igreja enfrenta problemas estruturais há anos. Durante visita recente, especialistas identificaram desgaste em pinturas e no teto, pilastras sem reboco e desnivelamento do piso, sinais evidentes da necessidade de restauro. O desabamento, portanto, reforça preocupações com a preservação do patrimônio histórico na capital baiana.
As autoridades locais ainda investigam as causas do acidente e avaliam os próximos passos para garantir a segurança do local. A identidade da vítima fatal não foi divulgada até o momento. A Arquidiocese de Salvador e instituições de preservação histórica ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o caso.