Victor foi preso por volta das 10h desta quinta-feira (13), na casa de um pastor no conjunto Nova Cidade, onde estava desde que foi colocado em liberdade no fim de semana
(Foto: Divulgação)
Policiais da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) prenderam Victor Igor dos Santos, 21, por transmitir o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) para crianças e adolescentes durante atos de abuso sexual.
Victor foi preso por volta das 10h desta quinta-feira (13), na casa de um pastor no conjunto Nova Cidade, onde estava desde que foi colocado em liberdade no fim de semana, conforme informou a titular da especializada delegada Juliana Tuma.
Conforme Tuma, desde que saiu o mandado da nova prisão do suspeito a polícia vinha procurando por ele que foi se abrigar na casa do religioso, sob a sua proteção. A delegada informou que vai representar contra o pastor pelo crime de favorecimento. “Ele sabia que estamos procurando por Victor, entramos em contato com ele”, disse a delegada.
O outro suspeito investigado, Rodrigo Wenderson Nunes dos Santos, 31, assim na que soube do novo mandado de prisão se apresentou na especializada na terça-feira, após a polícia divulgar a imagem dele e pedir ajuda da população para prendê-lo.
Conhecidos por se autointitularem como “carimbadores”, tiveram as duas imagens divulgadas pela polícia solicitando a localização dos dois.
Rodrigo e Victor Igor já foram alvos da Operação Carimbadores deflagrada em 10 de maio deste ano, eram investigados por transmitir o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) a crianças e adolescentes durante atos de abuso sexual. Naquela ocasião, foram cumpridos mandados de prisão temporária contra ambos, além de mandados de busca e apreensão.
“Com base nas provas colhidas durante as investigações, a Justiça do Amazonas decretou novamente a prisão de Rodrigo e Victor Igor”, informou a delegada Juliana Tuma, titular da Depca.
A operação Carimbadores foi comandada pela então titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) delegada Joice Coelho. De acordo com ela, a dupla já praticava os crimes há pelo menos dois anos e o número de vítimas ainda é desconhecido.
“Em suas trocas de mensagens, se autodenominavam “carimbadores”. Eles admitiam a prática de relações sexuais desprotegidas, sem mencionar que eram portadores do vírus HIV ou Aids (PVHA), com o intuito de transmitir o vírus no às crianças”, disse a delegada Joice Coelho.
De acordo a delegada Joyce Coelho, os praticavam os crimes como uma espécie de fetiche e tinham preferência por meninos.