ATRASO

Reconstrução de pontes que desabaram na BR-319 levará mais seis meses

Previsão inicial era que a reconstrução ficasse pronta em outubro deste ano

Jefferson Ramos
jeffersonramos@acritica.com
13/06/2023 às 19:00.
Atualizado em 13/06/2023 às 19:00

(Foto: Junio Matos)

O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luciano Moreira da Silva, afirmou nesta terça-feira em audiência pública na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), que a reconstrução das pontes na BR-319, na altura do Município Careiro da Várzea, levará mais seis meses.

Segundo o superintendente, a previsão inicial era que a reconstrução ficasse pronta em outubro deste ano, mas atrasos na remoção dos escombros gerados pelo desabamento atrasaram o calendário de obras. 

Agora, o Dnit anunciou que não vai renovar o contrato de travessia com os rebocadores e que irá aproveitar a vazante para construir um acesso via ponte. O superintendente explicou que as pontes serão provisórias com previsão de desmontagem logo que o nível da água subir.

Luciano Moreira prevê que as pontes estarão operando até o dia 10 de novembro. "Vamos aproveitar a vazante para construir pontes semipermanentes no local da travessia. São pontes rápidas de construir. Serão parte em estrutura metálica e parte de madeira também por conta do tabuleiro. As colunas podem ser de madeira como de concentro”, explicou. 

As pontes semipermanentes serão instaladas no rio Curuçá e no Rio Autaz Mirim. A primeira ponte a desabar foi a que atravessa o rio Curuçá. Ela desabou no dia 28 de setembro do ano passado, matando cinco pessoas. Logo em seguida, no dia 8 de outubro desabou a ponte sobre o Rio Autaz Mirim.

O superintendente frisou que mesmo com a instalação das pontes o tráfego ainda terá algum impacto porque elas são de mão única, ou seja, apenas um veículo passa por vez. 

“De qualquer forma será muito mais rápido do que a atual travessia por balsa e ficamos livres desse negócio de empurrador que quebrou. Acaba com fila. Pelo menos as filas serão bem menores. É o nosso planejamento para resolver o problema da travessia”, disse.

O motivo do atraso na remoção dos escombros foi a dificuldade enfrentada pela equipe de mergulho. Luciano Moreira projeta que com a vazante os trabalhos serão retomados com mais rapidez. 

"Já estão removidos entre 80% a 90% dos escombros. Não falta tanta coisa. Assim que o nível do rio baixar a gente vai retirar o resto. A remoção destes escombros é muito importante porque a construção das novas pontes esses escombros não podem estar lá, senão vão atrapalhar a execução das fundações”,  expôs. 

Pelo calendário, a próxima fase da obra é a construção da fundação da estrutura sobre o Rio Curuçá, que ainda depende da aprovação final do Dnit. A aprovação deverá levar uma semana. 

A fundação é a primeira fase da obra com a fixação da estrutura metálica. A empresa, segundo o superintendente, já está preparada com canteiro de obra construído e mão de obra mobilizada. 

Daqui a um mês, o mesmo serviço será realizado na ponte sobre Rio Autaz Mirim, conforme o superintendente.

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