Iniciativa promove imersão no universo da linguagem Python e apresenta novas ferramentas do mercado
(Foto: Divulgação)
Unir a comunidade de programação que se interessa pela linguagem Python para trocar experiências e apresentar as ferramentas mais recentes utilizadas no mercado foi o saldo positivo da 7ª edição do PyData Manaus, que no fim de semana reuniu entusiastas de ciências de dados na FPFtech (Fundação Desembargador Paulo Feitoza). A grande lição passada pelo coletivo durante o encontro é de que ‘’as pessoas são maiores do que o código’’.
A reflexão veio de Diego Lucena, um dos organizadores do PyData. ‘’A nossa ênfase, o nosso objetivo é fazer com que as pessoas que vêm aqui consigam sair de alguma forma transformadas, seja na sua carreira, seja nos seus ideais, com uma experiência de vida que elas vão levar dali em diante’’, complementa Lucena.
Para Lucena, a parceria com a FPFtech para realizar o encontro foi uma oportunidade de disseminar uma gama de conhecimentos na comunidade de Manaus, em um polo industrial que une tecnologia, pujança econômica e desenvolvimento. ‘’A gente percebe que o PyData tem uma presença muito forte de pessoas que estão ali na universidade procurando uma carreira ou então que já estão desenvolvendo alguma coisa, mas querem expandir seus horizontes’’, observa Lucena.
Marco Rezende, professor da Escola Tecnológica da FPFtech e facilitador de um dos workshops apresentados no evento, disse acreditar que as pessoas que saíram do evento vão saber como utilizar novas ferramentas, como a Duck DB, foco central da sua aula. ‘’É possível processar os dados nesses arquivos de uma forma muito mais simples, muito mais eficiente, com pouco recurso de memória, o que antigamente era bem difícil de fazer’’, analisa Rezende.
Uma dessas pessoas que aproveitou ao máximo o workshop do Marco Rezende e toda a imersão promovida pelo PyData foi Sara Silveira, colaboradora da FPFtech. Ela conta que seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) foi em Python, utilizando também análise de banco de dados, interesse que ela cultiva desde a sua vida acadêmica.
‘’Foi uma nova tecnologia que realmente eu não conhecia até então. O PyData eu participo já tem muito tempo, desde a época da faculdade me interesso bastante’’, destaca Silveira.