A medição de 17,38 metros do Rio Nefro nesta quinta-feira foi peça fundamental para que a prefeitura liberasse o banho no complexo turístico
(Foto: Jeiza Russo)
A praia da Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus, foi liberada para banhistas nesta quinta-feira (26) pela Prefeitura. De acordo com o prefeito David Almeida, o banho no local está liberado somente até às 17h. A liberação foi motivada pela subida do nível do Rio Negro e está de acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre o executivo municipal e o Ministério Público do Amazonas.
A medição de 17,38 metros do Rio Nefro nesta quinta-feira foi peça fundamental para que a prefeitura liberasse o banho no complexo turístico. O monitoramento da praia e de suas condições o uso por banhistas é realizado pelo município, mais intensamente, nos últimos 15 dias, com solicitação de laudo e relatório do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), sobre as condições de balneabilidade, e do Corpo de Bombeiros do Amazonas (CB-AM).
(Foto: Jeiza Russo)
O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) explicou que o acesso ao rio estava proibido desde setembro deste ano, quando o nível da água ficou abaixo de 16 metros. Em 2013, a prefeitura assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), junto ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). O TAC resultou na adoção de normas de uso da praia e prevê a interrupção do banho quando abaixo da cota prevista e acima citada.
“Nós temos o TAC assinado, fechamos a praia com 16 metros e estamos reabrindo com 17,38 dando condição de segurança para a cidade de Manaus, lembrado que o período para o banho é até 17h; que os frequentadores possam se divertir, mas não se exceder nas bebidas alcoólicas e adentrar ao rio porque isso se torna perigoso”, disse Almeida.
A preocupação da prefeitura é justificada pelo risco de afogamentos quando se desrespeita tanto o horário de acesso à água quanto a delimitação da área para banho; como a praia hoje artificial há (especialmente no período de estiagem) proximidade entre o fim do aterro perene e o leito natural do rio Negro, que pode apresentar alterações no terreno, como buracos, desníveis, depressões e, até mesmo, o surgimento de banco de areias.