Ewerthon Batista teve traumatismo craniano após colisão de embarcações, no Rio Guaropé. Ele ficou 20 dias internado em UTI, e agora precisa de ajuda para custear tratamento
Ewerthon Batista fazia um trabalho de campo no rio Guaporé, em Rondônia (Foto: Arquivo Pessoal)
Há pouco mais de um mês um grave acidente mudou completamente a vida do estudante de Biologia Ewerthon Batista, de 27 anos. O jovem manauara fazia um trabalho de campo no rio Guaporé, em Rondônia, quando a lancha em que ele estava colidiu com outra embarcação. Ewerthon teve traumatismo craniano, passou mais de 20 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e agora continua lutando pela vida.
Ele ainda terá um longo período de reabilitação pela frente e muitos desafios. Por isso, familiares e amigos do jovem resolveram organizar uma campanha solidária para arrecadar doações que ajudarão a cobrir os custos com o tratamento. As doações podem ser enviadas via PIX para a chave e-mail marcelasmbio@gmail.com.
A professora universitária Marcela Magalhães, esposa de Ewerthon, relata que ele foi contratado pela WCS Brasil para realizar o monitoramento de desova de fêmeas da espécie Podocnemis expansa, a tartaruga-da-Amazônia, no rio Guaporé (RO), no período reprodutivo deste ano. Ocasião em que o acidente aconteceu.
Ewerthon, que é apaixonado pelo mundo das tartarugas, viajou para o município de São Francisco do Guaporé no dia 1º de outubro, e na madrugada do dia 6, quando ele fazia o trajeto para o monitoramento das tartarugas aconteceu a tragédia.
Quando Marcela acordou naquele mesmo dia foi surpreendida com ligações e mensagens informando que Ewerthon havia sofrido um acidente no rio, uma colisão entre duas lanchas. Constatado a gravidade do quadro de saúde, ele foi sedado, intubado e transferido para Manaus em uma UTI aérea.
A partir daí, foram 26 dias internado em uma UTI, sendo duas semanas muito críticas, em que Ewerthon lutou intensamente pela vida. Uma seguradora foi contratada pela WCS Brasil para custear o tratamento em um hospital particular de Manaus, porém, no dia 17 deste mês o hospital comunicou a família que a seguradora iria parar de dar a cobertura a partir do dia seguinte.
Depois disso, os custos ficariam por conta da família, já que Ewerthon não tem plano de saúde. A família está tentando entrar com uma liminar na Justiça, entretanto, os custos com a internação já somam R$35 mil, e não existe previsão de alta.
Ewerthon e sua esposa, a professora universitária Marcela Magalhães (Fotos: Arquivo Pessoal)
Ewerthon ainda não teve previsão de alta do hospital, mas a família foi informada de que quando isso acontecer ele precisará de tratamento médico domiciliar.
Segundo Marcela, o hospital estabeleceu a caução no valor de R$ 100 mil, caso a família não consiga a liminar.
Além da vaquinha, cuja meta é R$ 100 mil, familiares e amigos de Ewerthon também estão fazendo rifas, ciclo de palestras e eventos para arrecadar dinheiro. Todas as atividades da campanha solidária são postadas no perfil do Instagram @gpmas.ufam.