Educação

Estudantes da Fundação Matias Machline vão concorrer com projetos de ciências em feira nacional

Alunos realizam rifa para poder chegarem em Santa Catarina para participarem do evento

Arquipo Góes
25/07/2024 às 12:55.
Atualizado em 25/07/2024 às 12:55

(Foto: Arquipo Góes)

Projetos de estudantes da Fundação Matias Machline foram aprovados na Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC) e agora os estudantes vão até a cidade de Pomerode em Santa Catarina para representar o Amazonas.

08 projetos de estudantes do ensino médio técnico foram classificados para participar, ambos alunos do 3º ano.  O Cauã Frota e sua equipe desenvolveram uma máquina tampográfica para ovos de galinha, o projeto tem como objetivo fazer a marcação individual dos ovos do animal.

“O projeto Eggster foi direcionado para os agricultores locais do Amazonas, pois é uma solução ideal para diversas necessidades de informações que precisam ser repassadas para comprovar a originalidade do produto”, disse o estudante.  

Para a questão ambiental direcionada a reciclagem, está a criação da máquina trituradora de vidro com sistema de ensacamento desenvolvido pelo estudante de mecatrônica Carlos Icaro e sua equipe.

(Foto: Arquipo Góes)

  
“A taxa de reciclagem de vidro em Manaus, Amazonas, Brasil, é de apenas 1%, o que representa um problema ambiental significativo. Esse trabalho propõe uma solução para aumentar essa taxa por meio de uma máquina inovadora para reciclagem de vidro” disse o estudante. 

Para o professor e orientador Emerson Leão, cada projeto veio como uma proposta de solução para uma problemática presente no cotidiano.

“Todo ano nós temos a feira tecnológica da nossa fundação, mas esse ano nos inscrevemos na FEBIC com 15 projetos na primeira fase e chegamos na final com 8 projetos finalistas, alguns trabalhando com uma problemática de alguma área como a questão agrícola, ambiental e industrial, estamos felizes com esse resultado e estamos ansiosos para essa participação em Santa Catarina”, disse o professor.

Alguns projetos foram voltados para a realidade amazônica, como a do estudante Edelio Gabriel, que desenvolveu um dispositivo para recuperação de lagos poluídos.

“A eutrofização é um processo de degradação ambiental em lagos caracterizado pelo acúmulo excessivo de nutrientes, essa condição leva à proliferação de macrófitas que bloqueiam a passagem da luz solar e diminuem a concentração de oxigênio nas áreas inferiores do lago. Este trabalho propõe o desenvolvimento de um dispositivo inovador para a remoção de matéria orgânica em excesso de lagos eutrofizados” concluiu o estudante.

Mas para chegar até o evento os estudantes estão realizando uma rifa para arrecadar fundos com 8 prêmios, o valor é $5 reais e pode ser comprado pelo WhatsApp (92) 9 8180-3581.

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