APÓS DESABAMENTO

Empresa que construirá ponte sobre o rio Autaz Mirim e Curuçá instala canteiro de obra na BR-319

Canteiro de obras foi instalado com tapume, isolando o acesso à ponte. A ponte sobre o Rio Curuçá desabou no dia 28 de setembro do ano passado, matando cinco pessoas

Jefferson Ramos
jeffersonramos@acritica.com
07/07/2023 às 18:22.
Atualizado em 07/07/2023 às 18:22

Ponte desabou em setembro do ano passado (Foto: Arquivo AC)

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) confirmou ao A CRÍTICA nesta sexta-feira (7) que a empreiteira contratada para construir a fundação da ponte sobre o rio Autaz Mirim e Curuçá  já instalou o canteiro de obras na BR-319. 

Conforme a nota encaminhada à reportagem, o canteiro de obras foi instalado com tapume, isolando o acesso à ponte. 

A ponte sobre o Rio Curuçá desabou no dia 28 de setembro do ano passado, matando cinco pessoas. Logo em seguida, no dia 8 de outubro a ponte sobre o Rio Autaz Mirim também desabou.

No dia 13 de junho, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luciano Moreira da Silva, disse em audiência pública na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) que a reconstrução das pontes na BR-319, na altura do Município Careiro da Várzea, levaria mais seis meses.

Naquela época, ele confirmou que uma das primeiras etapas da reconstrução das duas pontes seria a fundação. A fundação é a primeira fase da obra com a fixação da estrutura metálica.

Segundo o superintendente, a previsão inicial era que a reconstrução ficasse pronta em outubro deste ano, mas atrasos na remoção dos escombros gerados pelo desabamento atrasaram o calendário de obras.

Contudo, Luciano Moreira anunciou que o Dnit vai aproveitar o período da estiagem para construir semipermanentes que estarão operando até o dia 10 de novembro.

"Vamos aproveitar a vazante para construir pontes semipermanentes no local da travessia. São pontes rápidas de construir. Serão parte em estrutura metálica e parte de madeira também por conta do tabuleiro. As colunas podem ser de madeira como de concentro”, explicou. 

As pontes semipermanentes serão instaladas no rio Curuçá e no Rio Autaz Mirim.

“São pontes rápidas de construir. Serão parte em estrutura metálica e parte de madeira também por conta do tabuleiro. As colunas podem ser de madeira como de concentro”, adicionou. 

O motivo do atraso na remoção dos escombros foi a dificuldade enfrentada pela equipe de mergulho. Luciano Moreira projeta que com a vazante os trabalhos serão retomados com mais rapidez. 

"Já estão removidos entre 80% a 90% dos escombros. Não falta tanta coisa. Assim que o nível do rio baixar a gente vai retirar o resto. A remoção destes escombros é muito importante porque a construção das novas pontes esses escombros não podem estar lá, senão vão atrapalhar a execução das fundações”,  expôs.

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