Dermatologista explica sobre procedimento seguro para embelezamento do bumbum

Uma pesquisa realizada pela universidade inglesa Anglia Ruskin aponta que o Brasil está entre os países com menos confiança corporal e ocupa a décima posição daqueles que estão insatisfeitos com a própria imagem. Hoje, devido aos avanços tecnológicos da Medicina, é possível corrigir algumas imperfeições em áreas indesejadas como o bumbum, por exemplo.

A dermatologista Suzi Maron explica que o Ultraformer MPT, uma tecnologia de ultrassom coreana avançada, veio modernizar o Ultraformer III. O procedimento é muito procurado, especialmente antes do Carnaval. A tecnologia utiliza ponteiras microfocadas, que agem nas camadas superficiais da pele até a camada de músculo aponeurótico, sendo indicadas para rosto e corpo, e ponteiras macrofocadas, que atingem a gordura, com foco em tratamentos corporais.

“Podemos utilizar o aparelho em áreas com gordura localizada, até mesmo na região dos flancos, para maior definição da anatomia do glúteo. Importante ressaltar também que sempre é feita a aplicação também das ponteiras microfocadas, que vão agir contra a flacidez. Isso vai estimular a produção de colágeno, o que vai ajudar no suporte de glúteo e amenizar, por exemplo, a celulite e a melhora da pele como um todo. O tratamento é zero invasivo, e vem para nos entregar um embelezamento nesta região”, enfatiza a CEO da Clínica Dermaron

De acordo com a especialista, pacientes que passaram por emagrecimento severo têm grande indicação para o Ultraformer MPT, pois a perda de gordura pode causar flacidez. Para quem está em processo de emagrecimento e ainda não atingiu o objetivo, é importante iniciar o tratamento com antecedência, evitando uma flacidez mais difícil de se tratar ao final do processo.

“Durante o procedimento, o paciente permanece acordado e pode retomar suas atividades imediatamente, sem contraindicações. Após o tratamento, é fundamental evitar a exposição solar sem proteção, especialmente para peles mais sensíveis, para prevenir danos como vasinhos rompidos e manchas. Também é importante seguir as orientações médicas para otimizar a produção de colágeno. Para tratamentos corporais, o recomendado são três sessões, com intervalos mensais, tanto para redução de gordura quanto para bioestímulo de colágeno”, pontua a médica.

Ácido hialurônico e biostimuladores de colágeno

Suzi Maron, médica que se destaca pela sua expertise em procedimentos cosmiátricos, com ênfase em tecnologias avançadas e injetáveis, disse que os injetáveis como ácido hialurônico e biostimuladores de colágeno também são importantes para o tratamento de correção corporal. Ela destacou que o procedimento é seguro quando manuseado com um profissional capacitado e experiente.

Também enfatizou que não utiliza nem nunca utilizou o polêmico PMMA (polimetilmetacrilato) em seus procedimentos, substância que está em voga para ser banida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e os demais Conselhos de cirurgia plástica e dermatologia devido ao grande número de complicações que oferece.

“Os procedimentos promovem desde melhorias no contorno e formato dos glúteos, como a redução de depressões trocantéricas (áreas laterais da coxa) e celulites mais acentuadas até aumento de volume; utilizo o ácido hialurônico de densidade corporal, indicado e seguro para volumização dos glúteos após uma avaliação minuciosa das necessidades e expectativas do paciente. Também há os bioestimuladores líquidos, como a hidroxiapatita de cálcio e o ácido poli-L-lático, que promovem o bioestímulo de colágeno, responsável pela firmeza e melhora do aspecto da pele. Ambos, ácido hialurônico e bioestimuladores, podem ser combinados na mesma sessão e, quando associados à tecnologia Ultraformer MPT, os resultados são ainda mais eficazes e potentes”, detalhou.

Aumento do volume dos glúteos e efeitos colaterais

A dermatologista ainda explica que é possível alcançar um aumento significativo no volume dos glúteos, dependendo da quantidade e escolha da localização dos injetáveis, sempre, claro, respeitando a naturalidade e segurança do procedimento.

A médica também pontua que o ácido hialurônico e os bioestimuladores não têm risco de rejeição. É um procedimento que, em menos de 30 minutos, consegue corrigir a queixa de um paciente que está desconfortável com o corpo há anos e não consegue corrigir com musculação ou outras atividades físicas.

“A gente consegue um aumento bem significativo no volume dos glúteos, a depender da quantidade preconizada, e principalmente, injetada. Os resultados duram de 1 a 2 anos, sendo recomendado um retorno para manutenção após 1 ano, com uso geralmente menor de injetáveis em comparação à sessão inicial. Efeitos colaterais comuns incluem roxinhos, leve inchaço, geralmente sem impacto nas atividades cotidianas do paciente. Em alguns casos de volumização, pode ser necessário apenas evitar atividades físicas por até uma semana”, conclui.

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