Cauã Bezerra, 21, se afogou na manhã desta sexta-feira quando estava nadando após caminhada na rodovia Manuel Urbano
Corpo do Jovem Cauã Bezerra foi encontrado por amigos e parentes submerso no rio Miriti por volta das 22h desta sexta-feira (Foto: redes sociais)
O corpo do jovem Cauã Bezerra, 21, foi encontrado por volta de 22h da noite desta sexta-feira (17) submerso no rio Miriti em Manacapuru (distante 84 quilômetros de Manaus). Ele foi dado como desaparecido após mergulhar no rio e não retornar para a superfície.
Cauã estava desaparecido desde as primeiras horas da manhã de sexta-feira (17). De acordo com informações de amigos que o acompanhavam, ele fazia caminhada pela rodovia Manuel Urbano e após terminar a atividade física decidiu tomar um banho no balneário. Bezerra mergulhou nas águas e não retornou.
Segundo informações de familiares, o corpo da vítima foi encontrado por parentes e amigos que continuaram realizando buscas durante a noite no local do acidente, após as equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) terem suspedindo as buscas às 18h.
O corpo de Cauã Bezerra foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML) para exames periciais e posteriormente seria liberado à família.
Pedido de socorro
De acordo com informações do BM Tenente Janderson Teles, 2º CIBM, as buscas por Cauã iniciaram por volta de 8h30 da manhã, contando com uma equipe de dez bombeiros envolvidos, sendo quatro mergulhadores.
"As buscas iniciaram após pedido de socorro do pai da vítima, que veio até o quartel de bombeiros de Manacapuru e chegou gritando desesperado pedindo ajuda. Uma equipe se deslocou imediatamente para o balneário do Miriti. Também foi informado ao centro de operações na capital, solicitando imediatamente uma equipe de mergulhadores para o local", explicou o tenente.
Ainda segundo o tenente Teles, informações divergentes relacionadas a localização do afogamento dificultaram as buscas, que foram encerradas a noite devido a escuridão e risco à equipe, em razão da falta de visibilidade, presença de galhos e tocos de árvores no fundo do lago.
"O corpo estava preso a corda de um flutuante, há uns 4 metros de profundidade. O que parecia era que o adolescente se esforçou muito para conseguir nadar e se salvar, porém, não teve mais forças para puxar a corda permanecendo preso a ela", concluiu o bombeiro.