Cid deve dizer em depoimento que quer contribuir com as investigações e que o mandante no caso das supostas vendas era o próprio ex-presidente, Jair Bolsonaro
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O tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, negocia junto com a Polícia Federal uma confissão para a próxima quinta-feira (29) sobre o escândalo de suposta venda ilegal de joias dadas por delegações estrangeiras ao então presidente Jair Bolsonaro. As informações são de uma fonte que já foi muito próxima à Cid. A apuração é do repórter da TV A CRÍTICA em Brasília (DF), Ígor Damasceno.
De acordo com a fonte ligada à Cid, o advogado dele, Cezar Bitencourt, está negociando a confissão diretamente com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Cid deve dizer em depoimento que quer contribuir com as investigações e que o mandante no caso das supostas vendas era o próprio ex-presidente, Jair Bolsonaro. No depoimento, ele deve dizer que estava cumprindo ordens do então presidente.
Além de Mauro Cid e sua defesa, devem ir à sede da PF na próxima quinta-feira o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle, acompanhados de sua defesa, além de dois ex-assessores do ex-presidente.