Causas do sinistro ainda não foram identificadas; moradores que dividem muro com o local correram para deixar casa e retirar pertences
A missão de conter as chamas só foi concluída por volta das 21h15, quando o trabalho de rescaldo se iniciou (Paulo Bindá)
O Corpo de Bombeiros conseguiu controlar, na noite deste domingo (15), o incêndio que atingiu o depósito de uma loja de embalagens no bairro São Geraldo, zona Centro-Sul de Manaus. Não houve feridos, a causa do sinistro não foi identificada e os proprietários ainda contabilizam o prejuízo.
Bombeiros conseguiram conter incêndio na noite deste domingo
O fogo se concentrou em um pequeno galpão que fica ao fundos do estabelecimento, com a entrada na rua Pico das Águas. O local servia de armazenamento para alguns produtos comercializados pela loja, muitos deles ainda nas caixas de papelão, o que contribuiu para o avanço das chamas. O comércio não estava aberto para clientes quando o sinistro foi percebido por pessoas que passam pelo local.
De acordo com testemunhas, o fogo começou a ser notado por volta das 19h30; o segurança e outra funcionária da sorveteria que fica ao lado da loja informaram que foi o momento em que pedestres e clientes pediram ajuda para remover os veículos que estavam na rua Pico das Águas, sob o receio de que pudessem, de alguma forma, serem atingidos pelo fogo.
Corpo de Bombeiros agiu com o apoio de oito viaturas: quatro caminhões, três pick-ups e uma ambulância
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados, os agentes da segunda corporação atuaram com o apoio de oito viaturas: quatro caminhões, três pick-ups e uma ambulância, embora o sinistro não tenha gerado nenhuma vítima. A missão de conter as chamas só foi concluída por volta das 21h15, quando o trabalho de rescaldo se iniciou. A Crítica solicitou uma nota dos bombeiros e aguarda resposta com mais detalhes da atuação dos agentes.
Moradores que dividem muro com a loja retiraram pertences durante o incêndio com medo das chamas atingirem a casa
Uma família que mora em uma casa que divide muro com a loja retirou todos os pertences pessoais e móveis de valor possível da resistência com medo de que o fogo pudesse chegar até lá. No local vivem seis pessoas, uma delas é a supervisora de laboratório Valeska Rodrigues, abalada disse que não iria passar a noite em casa.
O representantes do grupo comercial a qual a loja pertence acompanharam o trabalho do Corpo de Bombeiros; eles preferiram não falar com a imprensa e explicaram que preferem entender como a situação começou, fazer um levantamento e se pronunciar. Por enquanto não há nenhuma informação sobre a possível causa do incêndio e nem o valor estimado de prejuízo causado.