Carlos Henrique Jardim da Silva era quem presidia a sessão em que procurador de Justiça Walber Luís Silva do Nascimento comparou a advogada criminalista Catharina de Souza Cruz Estrella a uma cadela
(Foto: Divulgação)
Depois da repercussão do caso em que um promotor de Justiça compara a lealdade de uma advogada com a de uma cadela, durante sessão plenária do Tribunal do Júri, a Associação dos Magistrados do Amazonas (AMAZON), disse que o juiz de direito Carlos Henrique Jardim da Silva agiu conforme sua obrigação como magistrado. Era ele quem presidia a sessão em que procurador de Justiça Walber Luís Silva do Nascimento comparou a advogada criminalista Catharina de Souza Cruz Estrella a uma cadela.
O pronunciamento foi feito por meio de nota nesta quinta-feira (14) e reforça que a atuação do juiz, foi "no limite de suas atribuições legais, resguardando às partes o livre exercício do contraditório e da plena defesa, repelindo quaisquer excessos, preservando, assim, a dignidade e decoro para a escorreita realização do julgamento".
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Amazon disse ainda que, o julgamento pelo crime de tentativa de homicídio contra uma jovem, não foi concluído porque dois jurados tiveram problemas médicos, já que a sessão estava no segundo dia e reiterou por fim, o apoio ao no juiz de direito Carlos Henrique Jardim da Silva.
Pelo segundo dia consecutivo, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) por meio da assessoria de imprensa, disse que não irá se pronunciar sobre o ocorrido no julgamento em Tribunal do Júri, dessa quarta-feira (13), no Fórum Ministro Henoch Reis, bairro São Francisco, zona Centro-Sul de Manaus.