Filha de acusado de matar jogador de futebol tem pedido de liberdade negado
Defesa alegou que Allana Brites não representa risco para as investigações sobre a morte de Daniel Corrêa porque as testemunhas já foram ouvidas. Jovem está presa por fraude processual, corrupção de menores e coação
(Foto: Reprodução)
Allana Emilly Brites, de 18 anos, acusada de participar da morte do jogador de futebol Daniel Corrêa, assassinado pelo pai dela, o empresário Edison Luiz Brittes Jr, no dia 26 de outubro de 2018, teve o pedido de liberdade negado pelo ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Sebastião Reis.
Os advogados da jovem argumentaram que ela não oferece risco para as investigações. Na decisão, expedida na última quinta-feira (21), o Ministro disse que o decreto prisional destaca os fundamentos idôneos a periculosidade de Allana Brittes, o que justifica a prisão cautelar.
À época das investigações do crime, segundo o mandado de prisão preventiva, Allana era sempre a primeira pessoa a fazer contato com as testemunhas, impondo uma versão distinta, que deveria ser sustentada sobre os fatos da noite da morte do jogador.
A defesa alegou que ela não representa risco para as investigações, sobretudo porque as testemunhas já foram ouvidas, não tendo nenhuma delas apontado qualquer ato de Allana no que diz respeito ao crime, o que permitiria a substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares.
A jovem está presa preventivamente desde o dia 1º de novembro pela prática, em tese, de fraude processual, corrupção de menores e coação nas investigações da morte do jogador.