Princesa e Paysandu empatam em 0 a 0 no Gilbertão

Pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Verde, o Princesa do Solimões empatou com o Paysandu na noite desta quarta-feira (8). No estádio Gilbertão, em Manacapuru, o Tubarão chegou a atuar com um a mais em campo, após a expulsão de Oswaldo Henríquez aos 30 minutos do segundo tempo, mas o jogo terminou em 0 a 0.

Com o resultado, os comandados de Aderbal Lana precisam de uma vitória no jogo de volta para alcançarem uma semifinal inédita para o Princesa.  Em caso de empate, a classificação será definida através dos pênaltis. O duelo está programado para ocorrer apenas no dia 23 de março (uma quinta-feira).

Enquanto isso, o Princesa volta às suas atenções para o Barezão. Neste domingo (12), o clube vai até o município de Rio Preto da Eva para enfrentar o RPE Parintins. A partida acontece às 15h30, no estádio Francisco Garcia e é válida pelo jogo de ida das quartas de final do estadual. Classificado com a terceira melhor campanha da fase de grupos, o Princesa tem a vantagem de jogar pelo empate na soma do placar agregado.

Logo aos 2 minutos e 40 segundos, Jonas sofreu falta no campo de ataque em favor do Princesa. Porém, a energia elétrica do estádio Gilbertão sofreu um apagão, deixando tudo no escuro. Depois de 7 minutos, a energia foi restabelecida e, 3 minutos depois, o jogo foi reiniciado pelo árbitro, prosseguindo normalmente. A falta enfim foi cobrada e, após escorada de cabeça, Max finalizou de dentro da área, mas por cima da meta.

Aos 21, Jonas novamente participou de jogada ofensiva do Princesa, mas a finalização parou no goleiro Thiago Coelho. As investidas do Tubarão acabavam forçando faltas do Papão, com Juan Pitbull e Oswaldo Henríquez sendo amarelados - aos 30 e 33 minutos, respectivamente. Porém, no terço final do primeiro tempo, foi o clube paraense que passou a atacar com mais perigo.

Aos 35, Ricardinho teve a chance de abrir o placar em cobrança de falta, mas Waldson defendeu. Logo em seguida, em cobrança de escanteio, Ricardinho deixou Mário Sérgio na boa para marcar de cabeça, mas o atacante desperdiçou. Aos 40, Rithely escorou cruzamento de Bruno Alves e, mais uma vez, Waldson fez defesa em favor do Princesa.

Com 11 minutos de acréscimos - 10 deles por conta da queda de energia no Gilbertão -, o Paysandu seguia tentando marcar. Aos 50, Robert Hernández tentou bater colocado, no canto esquerdo de Waldson, mas bem posicionado, o goleiro mergulhou e ficou com a bola. Por fim, aos 52, a melhor chance do jogo foi desperdiçada. Em novo cruzamento de Bruno Alves pela direita, o atacante Mário Sérgio, de frente para o gol, chutou por cima. Ainda houve tempo para mais um chute de Mário Sérgio, mas Waldson não deixou passar e manteve o 0 a 0 no placar.

 Nada de gols

 No segundo tempo, o técnico Aderbal Lana substituiu o atacante Max Nóbrega e colocou o meia Toró. A primeira chance de perigo demorou para surgir na etapa final, mas quando veio, foi do Paysandu, quando Vicente acertou a trave, aos 20 minutos. Aos 26, em nova jogada de Vicente, Mário Sérgio seguiu em sua noite nada inspirada, finalizando o cruzamento para fora. No minuto seguinte, Luciano - que entrou no decorrer do segundo tempo no lugar de Koffi - cabeceou após cruzamento, para a defesa de Thiago Coelho.

Aos 30 minutos, Oswaldo Henríquez levou o segundo amarelo, deixando o Paysandu com um a menos. Com a vantagem numérica de atletas em campo, o Princesa chegou ao ataque aos 32. Em cobrança de falta feita por Caio Mello, Thiago Coelho espalmou para longe. Aos 42, Caio Mello teve mais uma oportunidade, mas acabou chutando por cima da meta. Apesar dos 6 minutos de acréscimos, a rede não balançou e o placar ficou zerado.

 Ficha técnica

 Princesa: Waldson, Tico, Rodolfo, Ivan, Fabrício, Koffi (Luciano), Bombado, Max (Toró), Jonas, Juninho (Caio Mello) e Frank (Dudu). Téc: Aderbal Lana

Paysandu: Thiago Coelho, João Vieira, Henríquez, Wanderson, Juan Pitbull (Iarley), Jimenez, Rithely (Gabriel Davis), Ricardinho (Eric), Hernández (Vicente), Bruno Alves e Mário Sérgio (Fernando Gabriel). Téc: Márcio Fernandes

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