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Nadadores do Amazonas conquistam três pódios na Copa Pacífico, na Bolívia

Representando a Seleção brasileira, o Amazonas conquistou o bronze, com representantes do Estado integrando os revezamentos femininos 4x100m Livre e 4x100m medley, e o revezamento 4x100m livre misto

Jéssica Santos
craque@acritica.com
12/11/2024 às 22:50.
Atualizado em 12/11/2024 às 22:50

Delegação amazonense subiu ao pódio na Copa Pacífico (Foto: Divulgação)

Eles deram seu máximo e conquistaram o sonhado pódio na Copa Pacífico de natação, que foi realizada entre os dias 7 e 10 de novembro, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Integrando a equipe feminina de revezamento dos 4x100m livre, Juliana Hayashi, do Amazonas, e a equipe dos 4x100m medley, a amazonense, Angellynne Victória, conquistaram medalhas de bronze, assim como no revezamento 4x100m livre misto, com o amazonense Leonardo Pessoa na equipe.

O técnico de Leonardo, Richard Lucas, da Aquática Amazonas, destacou o nível da competição, e disse que na melhor prova individual de Leonardo, os 100m borboleta, em que o atleta ficou em 4° lugar, oito atletas fizeram o tempo na casa dos  57 segundos, “e a gente não esperava essa medalha no revezamento; estávamos buscando as melhores marcas pessoais, até porque sabíamos do nível da competição”, destaca Richard.

No total, sete nadadores do Amazonas participaram da competição representando a Seleção brasileira: Angelynne Victória, Juliana Hayashi, Kathleen Manoella, Mariana Hayashi – as quatro do Instituto Pedro Nicolas, e, também, Alex Viveiros (Nacional), Leonardo Pessoa (Aquática Amazonas) e Roberto Chaves (Aquática Nobre). Os atletas foram à competição com o técnico Leandro Freire, do Instituto Pedro Nicolas, acompanhando a delegação.

Mais nova do que as adversárias

Angellynne, de 14 anos, nadou o costas na prova dos 4x100m medley, e conta que ficou “extremamente feliz com a conquista de levar o Brasil ao pódio” com a medalha conquistada por sua equipe, e também disse que não esperava pelo pódio, por ser mais nova do que várias das suas adversárias: “não esperava, porque, pela idade, eu já fui em desvantagem, porque lá a categoria é 14 e 15 anos juntas (Juvenil A), e aqui no Brasil é separado por ano”.

Angellyne também falou que foi uma competição especial por ter ido representando o Brasil. “Os outros países torciam muito pelos seus atletas e é difícil ver isso aqui nos regionais e brasileiros. E era engraçado a gente querer se comunicar com eles e eles com a gente (e não conseguir), por conta do idioma. Estou muito feliz, esse campeonato ficará guardado em meu coração”, finaliza.

Sobre a Copa Pacífico

A Copa Pacífico é uma das competições de natação mais importantes da América do Sul, reunindo atletas de nove países:  Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e o Brasil, que entra como convidado especial.

Para disputar a Copa Pacífico, os nadadores precisam fechar o primeiro semestre do ano como os melhores das Regiões Norte e Nordeste do Brasil, liderando o ranking na sua categoria respectiva categoria. Depois, a missão é buscar patrocínios para ir à competição, já que a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) não cobre os custos da viagem. 

Os últimos pódios conquistados na competição antes desta edição foram as medalhas de prata de Caio Arcos e Raylson Guimarães, ambos do Instituto Pedro Nicolas, em 2022.

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