Atuações seguras do camisa 1 garantiram classificação polonesa para a segunda fase após 36 anos longe do mata-mata
(Foto: reprodução/FIFA)
Se antes da Copa do Mundo começar alguém perguntasse quem seria o jogador responsável por levar a Polônia de volta a uma segunda fase de Copa do Mundo após 36 anos, com certeza 10 entre 10 pessoas responderiam: Robert Lewandowski. Mas a realidade é completamente diferente, pois quem de fato realizou este feito foi o goleiro Wojciech Szczęsny, fundamental nas três partidas das Águias Brancas no Mundial do Qatar.
O goleiro de 32 anos foi responsável por pegar dois pênaltis nas duas últimas partidas da Polônia pela primeira fase. Para contextualizar a importância dessas penalidades, se não fosse por isso, a Seleção Polonesa estaria eliminada pelo saldo de gols, pois permaneceria com quatro pontos – mesmo número de pontos do México –, mas com um saldo de -2, enquanto os mexicanos passariam com os seus -1.
Mas os desempenhos de Szczęsny vão bem mais além do que seus decisivos pênaltis podem mostrar. O goleiro acumula dois ‘clean sheet’ na competição, só tomou gol na terceira rodada, nos 2 a 0 contra a Argentina. O goleiro da Polônia tem uma média de 6 defesas por jogo, líder neste quesito ao lado Vanja Milinkovic-Savic, da Sérvia.
É preciso destacar outro número, a Polônia até o momento é a seleção que mais tomou finalizações na direção do gol em toda Copa do Mundo, com 23 no alvo. De acordo com dados do Sofascore, o arqueiro que hoje joga na Juventus é o melhor goleiro da Copa, acumulando 8,10 pontos, quase 40 décimos à frente de Yann Sommer, que tem 7.75.