JIU-JITSU

"Mustang" na corrida para outra luta

Campeão do Majestic busca recursos para competir no Campeonato Sul-Americano Master, que acontece em julho no Rio de Janeiro

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15/05/2024 às 11:33.
Atualizado em 15/05/2024 às 11:33

Mustang após vencer a luta no Majestic, que aconteceu dia 1º de maio (Foto: Divulgação)

O faixa preta Rodolfo Reges Mustafá, mais conhecido como Mustang, tem uma vida dedicada ao jiu-jitsu. A rotina inclui três treinos diários e mais uma sessão de musculação por dia. Toda esta preparação tem um objetivo: disputar o Campeonato Internacional Master da América do Sul 2024, que acontece nos dias 27 e 28 de julho, no Rio de Janeiro.

A competição é organizada pela Federação Internacional de Jiu-Jitsu Brasileiro (IBJJF, sigla em inglês), uma das entidades mais relevantes do mundo em termos de competições e representatividade, atraindo lutadores de várias localidades e Mustang é um deles. No ano passado, o amazonense foi vice-campeão mundial máster e a ‘corrida’ para conseguir ir à competição neste ano tentar melhorar o resultado já começou.

“Na verdade esta competição internacional máster é bem importante. No ano passado consegui ser vice-campeão máster e neste ano, estamos correndo atrás das passagens para chegar lá e ser campeão”.

Ele conta que além dos patrocínios, também consegue realizar rifas para custear as passagens e gastos com hospedagem e alimentação.

“Geralmente, meus patrocinadores fornecem para mim guaraná, suplementos naturais e roupas e aí eu faço rifas para arrecadar o valor para custear passagem e os dias que vou ficar lá. Eu luto jiu-jitsu há 19 anos. Neste ano eu faço 14 de faixa preta, sou bicampeão mundial da IBJJF, Pan-Americano, de Grand Slam Abu Dhabi, Brasileiros e somos ranqueados de ponta aqui em Manaus”, disse o atleta que no começo do mês conquistou o Majestic. O ‘Mustang Machine’ venceu Cordeiro Mota por finalização na categoria até 80kg.

Origem do apelido

Apelidado com o nome de uma das marcas de carros esportivos mais famosas do mundo, o Mustang conta que tudo começou nas ladeiras do Japiim. Durante os treinos físicos, ele estava perdendo na corrida para subir a ladeira e o Mestre Pina brincou que o “motor estava fraco, parecia motor de fusquinha”.

Em outro treino, Rodolfo venceu na corrida e ouviu que “o motor estava melhorando”. Aí, associando a um carro mais potente, os companheiros de academia juntaram o Mustafá, sobrenome do atleta, com o carro Mustang. Mas a consagração do apelido só aconteceu durante uma competição na Alemanha.

“Tive uma viagem para a Europa, onde fui competir na Alemanha. E aí estavam me chamando de machine, que é máquina e juntou com o Mustang e ficou Mustang Machine e acabou ficando”, relembrou.
“Tive uma viagem para a Europa, onde fui competir na Alemanha. E aí estavam me chamando de machine, que é máquina e juntou com o Mustang e ficou Mustang Machine e acabou ficando”, relembrou.

A partir daí, Rodolfo, que é um cara tranquilo, assume a identidade do Mustang Machine a cada luta que faz. 

“Nas competições, o Mustang é um cara de mente campeã, de mente forte. Eu sempre treino muito e sei que o treino e o esforço fazem da gente um campeão. Eu me vejo um campeão, eu sou um campeão até ganharem de mim. Na hora da luta eu me vejo um campeão e após a luta eu me torno um campeão. Essa é a minha mentalidade”, declarou.
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