Gavião do Norte bateu o Amazonas FC nos pênaltis em jogo marcado por tensão e atraso por falta de energia
Jogo foi decidido na emoção dos pênaltis (Foto: João Felipe Alves/ACrítica)
Na emoção dos pênaltis, Manaus bateu Amazonas por 4 a 2 nas penalidades e conquista o sexto título estadual. A partida disputada no estádio Roberto Somensen na noite deste domingo, foi marcada por momentos de tensão do início ao fim.
Teve de tudo um pouco, desde atraso por conta da falta de energia na capital, até princípios de cenas lamentáveis. No tempo normal, William Barbio abriu o placar para a Onça. Mas Ibiapino, já na segunda etapa, levou a final para as cobranças máximas.
Nas cordas
Assim começou para o Amazonas FC. O Manaus FC desde o apito inicial buscou ter a posse e a iniciativa da partida. Já o time aurinegro, mais cauteloso, esperou a proposição do adversário para tentar trabalhar as suas ideias.
O Manaus foi melhor sucedido no aspecto posse de bola. O Esmeraldino fez 10 minutos de pressão e abafa na Onça. Contudo não chegou ao gol.
Garras de fora
Apesar da dificuldade em saír para o jogo, a equipe tinha nas bolas longas o seu melhor trunfo para ultrapassar o bloqueio do time Esmeraldino e na primeira grande escapada na desperdiçou a chance que teve.
Aos 12, William Barbio recebe ótimo passe de cabeça de Diego Torres - que já havia tentado passe anterior -, Barbio dominou na frente e ao vencer Gutierrez na corrida, bateu cruzado na saída do goleiro Vinicius Tanquini. Um toque sutil, mas suficiente para fazê-la morrer mansa no fundo da rede.
Gavião pressiona
Apesar do gol, o Amazonas não conseguiu manter o ímpeto e acabou recuando. Dando chances ao Manaus que até chegou a finalizar, mas sem capricho.
A primeira chegada de grande perigo veio com Renanzinho, aos 24. O atacante veio trazendo para o meio e finalizou com perigo. A bola foi reta no gol, mas Edson Mardden fez grande defesa. O Manaus chegou novamente aos 26, após troca de passes, Ibiapino chutou firme por cima do gol.
Próximo ao fim da primeira etapa, a defesa do Amazonas falhou, Alvariño foi interceptado por Wendel Nery, o lateral avançou e com a bola do empate no pé esquerdo, acabou isolando.
Segundo morno
A tônica da segunda etapa foi semelhante ao fim da primeira. Com o Manaus FC buscando encontrar espaços na defesa amazonense, mas sem sucesso.
Aos 4, o zagueiro Andre Victor foi ao ataque que descolou bom cruzamento para o miolo da defesa aurinegra, Renanzinho bem posicionado cabeceou sem força para o gol.
Aos 21, momentos de tensão. Na substituição entre Rafael Tavares e Jorge Jiménez, uma provação causou um pequeno tumulto entre as equipes. Jogadores do banco de reservas se envolveram no entrevero. Contudo, após alguns minutos o jogo foi reestabelecido.
Com uma finalização de pouco perigo em 30 minutos de segundo tempo. O Amazonas FC não conseguiu desenvolver um futebol ofensivo. E apesar de não produzir tanto na segunda etapa, impediu que o Manaus fizesse progressões ao ataque. Até os 37 minutos, quando o Gavião chegou ao ataque.
Gavião voa
Aos 35, em bola dividida, a bola sobra em velocidade para Rafael Ibiapino, o artilheiro do Barezão cara a cara com Edson Mardden não perdoou e bateu com frieza para empatar o jogo. O lance gerou grande reclamação dos jogadores do Amazonas, que alegaram impedimento no lance.
Apesar da posição duvidosa, o gol foi validado. Vale ressaltar que diferente de 2023, a final deste ano não contou com a presença do árbitro de vídeo, o VAR. Após o empate, Onça acordou para o jogo, mas sem sucesso. O empate em 1 a 1 levou a partida para as penalidades.
Penalidades
Jô abriu a contagem para o Amazonas FC, mas Fabiano e Patric desperdiçaram as cobrança. Alvariño ainda marcou. Mas Renanzinho, Emerson Bombado, Miliano e Vinicius Leandro foram 100% nas conversões e garantiram o sexto título esmeraldino.