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Com medalha de bronze, AM encerra participação nos Jogos Escolares Mundiais com quatro medalhas

Última conquista do Estado na competição veio com o estudante-atleta Lavozier Marubo, de Atalaia do Norte, que subiu ao pódio da luta Greco-romana

Jéssica Santos
craque@acritica.com
30/10/2024 às 20:21.
Atualizado em 31/10/2024 às 08:26

Lavozier Marubo, medalha de bronze da luta Greco-romana nos Jogos Escolares Mundiais (Foto: Divulgação)

De origem indígena e vindo do município de Atalaia do Norte – AM, o estudante-atleta, Lavozier Marubo (-55kg), conquistou a medalha de bronze, vencendo atleta da Romênia na decisão do pódio da luta Greco-romana, nesta quarta-feira (30), na Gymnasiade, realizada em Manama, capital do Bahrein Assim, o Amazonas fecha a competição com quatro medalhas trazidas para a Seleção brasileira de Wrestling, dentre o total de 13 conquistadas pelo time na modalidade.

As outras medalhas de lutadores do Amazonas foram conquistadas no Estilo Livre, por Francisco Willison, prata na categoria -45kg; por Jennifer Queiroz (prata na cat. -40kg), e Avril Karoline (bronze na cat. -57kg).

De igual para igual com as potências

O professor Waldeci Silva, que, ao lado de Wendel Barbosa, acompanhou a delegação amazonense de Wrestling nos Jogos Escolares Mundiais, falou sobre os resultados da equipe na Seleção: “O resultado foi ótimo, mas, claro, a gente sempre espera mais, né? Mas a gente não pode reclamar, foi muito bom! Tivemos duas pratas e um bronze dos atletas que treinam em Manaus, e os outros que não medalharam lutaram de igual para igual com potências no Wrestling, como Rússia, Azerbaijão, China, Irã, e eu vi nossos atletas nivelados com os adversários desses países, trocando força, então, estamos no caminho certo, vamos trabalhar mais e saio daqui bastante feliz”, enfatiza o professor, já retornando para Manaus com a equipe.

Para ele, a diferença entre os atletas das potências mundiais para os atletas amazonenses ainda é a “falta de infraestrutura, de investimento, que faz essa pequena-grande diferença na hora de um campeonato como esse, de altíssimo nível”. Apesar disso, Waldeci disse que sempre fala para os atletas na hora do combate: “não respeitem bandeiras; cheguem lá e lutem. E é isso que vamos fazer daqui para a frente”.

Waldeci também destacou a importância dos técnicos de Manaus e do interior do Amazonas que têm revelado tantos talentos na modalidade: “é importante parabenizar o professor Anderson Alves, que faz o trabalho no bairro da Cidade Nova; o professor Melk Braga, que faz um trabalho no Mutirão; os professor Jorge Alão, de Benjamin Constant; e estamos conseguindo chegar a outros municípios do interior do Amazonas; é importante fazer esse trabalho e, agora, pretendemos fazer um trabalho na Região metropolitana de Manaus, para massificação do wrestling estadual”, destaca.

Outros apoios da delegação do Amazonas: Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDE); Federação Amazonense de Desporto Universitário (FADE); Secretaria de Educação e Desporto (Seduc); Federação amazonense de Luta esportiva, wrestling, greco-romana e Grappiling (FALLE) e Prefeitura de Benjamim Constant.

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