Amazonas recebe Paysandu no estádio Carlos Zamith

Neste sábado, às 15h (de Manaus), no estádio Carlos Zamith, o Amazonas entra em campo para encarar o Paysandu, pela 12ª rodada do Brasileirão Série C. Os times vivem contextos diferentes na competição. A Onça-Pintada da zona Leste é líder isolada da competição com 24 pontos e uma diferença de cinco pontos para o São José-RS, vice-líder da competição. Já o Papão não vem bem na competição, com metade dos pontos da Onça, o time paraense é o primeiro fora da zona de rebaixamento e vem de derrota contra o Brusque-SC.

Apesar de uma semana de bastidores agitados com um ‘sai-não-sai’ de Sassá, o Amazonas segue fazendo sua preparação com tranquilidade. Confortável na tabela, a equipe manteve a serenidade para não deixar que o extra-campo pudesse de alguma forma afetar o grupo. 

O técnico Rafael Lacerda, falou com a imprensa na manhã desta sexta-feira e explicou como ele imagina o Paysandu para esse confronto. O técnico lembrou que o time paraense é um dos times mais tradicionais dessa competição, falou da força da torcida e citou a troca de comando da equipe, que agora é do experiente e multi-campeão Hélio dos Anjos.

“Todos os jogos são muito difíceis, a competição é muito equilibrada e a gente vê exemplos de clubes no início da competição que estavam na parte de baixo da tabela e hoje já estão lá em cima. O Paysandu é uma grande equipe, uma das mais tradicionais, uma das maiores torcidas da competição, camisa pesada e aliando a isso, houve uma troca na comissão, veio o Hélio dos Anjos, treinador experiente e com certeza o mais vitorioso dentro da Série C e que serve de exemplo para nós, treinadores mais jovens, e a gente sabe da dificuldade. Um adversário que está mudando muito, o Hélio tá começando a por o estilo de jogo dele. Mas a gente pensa mais na nossa equipe, que vem num momento muito bom, uma campanha sólida”. 

Rafael Lacerda falou também da força do grupo e colocou como ponto de preocupação, o momento em que o Paysandu pode eventualmente sair da situação delicada na tabela. Lacerda reafirmou a tradição do clube, mas se mantém confiante em relação ao trabalho do dia a dia que é feito na Onça-Pintada.

“Por ser um clube tradicional, em algum momento o Paysandu vai sair da situação em que se encontra hoje. A gente sabe que foi uma equipe montada, tem o investimento para estar entre os quatro primeiros. Tenho certeza que a chegada do Hélio (dos Anjos) dificultou o trabalho dos adversários, porque ele já conhece a competição, é muito experiente, então ele vai colocar na cabeça dos atletas que o Paysandu precisa voltar a vencer. E o nosso trabalho é tentar impedir isso”, o técnico prossegue:

“A nossa preparação não muda, é a mesma preparação para enfrentar qualquer clube nacional, porque a gente tem a nossa filosofia de trabalho e o nosso modelo de jogo. A nossa equipe está treinando forte e tenho certeza que os atletas vão entregar tudo. É um jogo grande que o Amazonas precisa se acostumar a ter”.

 Sassá fica, mas…

 Assunto da semana nos bastidores aurinegro, o atacante Sassá foi novamente ausência nos treinamentos. O camisa 9 permanece no Rio de Janeiro e de acordo com o treinador, ele está resolvendo questões pessoais. Rafael Lacerda deu a entender, que o jogador, aliado a questões pessoais, estaria lesionado e justificou as repetidas faltas do artilheiro. 

Contudo, questionado se a comissão ainda conta com o jogador, Lacerda foi direto e disse que sim. 

“Com certeza (conta). O Sassá no último jogo contra o Náutico ele já entrou em campo com um problema no tendão de aquiles que ele sofreu no jogo contra o Altos. Então ele já treinou pouco contra o Náutico, jogou no sacrifício, fez o gol e voltou a sentir (lesão). Aliado a isso, ele tinha questões particulares para resolver, o clube liberou ele para resolver, o Sassá mora no Rio de Janeiro. Conversei com o Sassá e o que a gente de informação é que na semana que vem ele vai estar à disposição com a gente”.

 Como vem o Papão? 

 Com campanha irregular, o Paysandu vem de derrota. A estreia de Hélio dos Anjos não foi boa e a equipe sofreu um revés em casa para o Brusque-SC, por 2 a 0. 

Com 12 pontos, um a mais que o Floresta, primeiro time dentro da zona de rebaixamento, em caso de derrota, a equipe paraense pode fechar a rodada dentro da zona de rebaixamento e a depender de uma improvável combinação de resultados, na lanterna da competição.

Assuntos

Compartilhar