A partida desse domingo (15) terminou sem gols na Arena da Amazônia. O próximo jogo será no domingo (22), no estádio Augusto Bauer, em Santa Catarina (SC).
Os dois times entrarem para jogar o primeiro duelo da final com posturas ofensivas, cada um ao seu modo (Foto: Márcio Silva/ACrítica)
Indefinido. No primeiro confronto da Final da Série C, Amazonas FC e Brusque-SC ficaram no empate, sem gols, em jogo disputado na tarde deste domingo (15), na Arena da Amazônia, localizada na avenida Constantino Nery, bairro Flores, zona Centro-Sul da cidade.
A partida foi marcada por um primeiro tempo aberto de ambos os times propondo jogo e, de uma segunda etapa mais cadenciada, em que a Onça demorou a acordar e o time catarinense, após pressão, usou e abusou da cera.
O duelo da volta será no próximo domingo (22), no estádio Augusto Bauer, em Santa Catarina (SC). Quem vencer fica com o título, qualquer outro empate, a disputa será definida nas penalidades.
Primeiro tempo animado
Embora o primeiro tempo tenha encerrado sem gols, não faltou vontade. Os dois times entrarem para jogar o primeiro duelo da final com posturas ofensivas, cada um ao seu modo. O Brusque, tentou a armação com bola vinda para o miolo da equipe para que depois fossem distribuídas para os atletas de beirada.
A partida deste domingo (15) foi acompanhada por 23.923 mil pessoas, deste total 17.473 mil pagantes
Deu certo! O time assustou com finalizações que vieram de pontas infiltrando para passar dentro da área. Pelo menos duas bolas pararam no goleiro Edson Mardden. Já pelo Amazonas, a escolha de Jiménez para substituir Rafael Tavares que está lesionado, manteve o número de meias em campo, garantiu a posse, a pressão mais alta, mas tirou criatividade.
Com PH dando sustentação para que Ítalo e Jiménez pudessem transitar entre ataque e defesa, o time conseguiu quase sempre chegar ao ataque em bloco, com a linha de meias e laterais apoiando o ataque. Ficou para Diego Torres a missão criativa aurinegra. Que teve certo êxito, já teve maior posse, inversões e jogadas alternadas.
Embora não traduzida em gol, a melhor chance da primeira etapa foi do Amazonas no fim dos 45 iniciais. Jiménez e Patric construíram ótima triangulação pelo lado direito de ataque, o lateral cruzou na medida para Bolt que cabeceou como manda a cartilha.
O goleiro Matheus Nogueira acabou vencido, mas em cima da linha, o interminável Wallace livrou o Brusque daquele que seria o primeiro gol da partida.
A melhor chance do jogo inteiro esteve no pés de Igor Bolt
Apesar da principal chance sair somente no fim do primeiro tempo, o Amazonas construiu ótimas jogadas usando essencialmente os seus laterais. Ítalo, Sassá e Diego Torres chegaram a finalizar em jogadas que saíram dos pés dos laterais.
A Onça ainda apresentou um repertório de jogadas ensaiadas que aconteciam, sem se repetir, a cada escanteio a favor da equipe. Contudo, sem sucesso na hora do arremate.
Segundo tempo
Na segunda etapa, os primeiros 20 minutos foram de domínio quadricolor, que mesmo rondando a área aurinegra, não ofereceu perigo efetivo ao goleiro Edson Mardden.
Por outro lado, o Amazonas só voltou a ter ímpeto na partida, após a entrada de Foguinho e Xavier, que deram nova ao meio-campo amazonense.
O duelo da volta será no próximo domingo (22), no estádio Augusto Bauer, em Santa Catarina
A melhor chance do jogo inteiro esteve no pés de Igor Bolt. Sassá abriu na esquerda para Diego Torres que bateu forte cruzado, com o desvio ela sobrou para o Bolt que dentro da pequena área parou no travessão.
O Amazonas chegou a ensaiar uma pressão, mas sem sucesso. O Brusque por outro lado, usou e abusou da cera fazendo o tempo correr sem se importar em quanto levaria para repor a bola em campo.
No fim da partida, o Árbitro de Vídeo (VAR) ainda entrou em ação. Ruan e Luiz Henrique protagonizaram uma forte dividida. No primeiro momento, o árbitro advertiu com amarelo o jogador do Brusque, mas após análise do VAR, Luiz Henrique acabou expulso. Mesmo com um a mais em campo, o Amazonas não conseguiu chegar ao gol.
A Onça ainda apresentou um repertório de jogadas
Amazonas 0 x 0 Brusque-SC
Público: 23.923 mil (total) 17.473 mil (pagante)
Renda: R$ 640.600,00
Arbitro: Matheus Delgado Candançan
Amazonas: Edson Mardden; Patric, Jackson, Maycon (Alisson) Renan Castro; Jorge Jiménez (Foguinho), PH, Ítalo (Xavier), Diego Torres (Lucas Silva); Igor Bolt (Ruan), Sassá. Téc. Luizinho Vieira.
Brusque-SC: Matheus Nogueira; Danilo Belão, Éverton Alemão, Wallace (Iran), Alex Ruan (Olávio); Rodolfo, Madison, Jhemerson (Ayrton); Everton Bala (Diego Tavares), Dentinho, Guilherme Queiroz (Luiz Henrique). Téc. Luizinho Lopes
Elenco Amazonas FC (Foto: Márcio Silva/ACrítica)
Elenco Brusque de Santa Catarina (SC) (Foto: Márcio Silva/ACrítica)
Luizinho Vieira, técnico do Amazonas FC (Foto: Márcio Silva/ACrítica)
(Foto: Márcio Silva/ACrítica)
(Foto: Márcio Silva/ACrítica)
(Foto: Márcio Silva/ACrítica)