Ex-campeão peso-pena encara o americano Mauro Bautista no card principal do UFC 307, em Salt Lake City
Ocupando o 10º do ranking do peso-pena, José Aldo acredita que terá uma boa performance e, assim, 'furar a fila' na disputa pelo cinturão da categoria. (Jeff Bottari/Getty Images)
Hall da fama do UFC e que defendeu por sete vezes o título peso-pena da organização, o amazonense José Aldo (10º do ranking) encara o americano Mário Bautista (11º do ranking), na categoria peso-galo (até 61,2kg), na terceira luta principal da noite, no ginásio Delta Center, em Salt Lake City, nos Estados Unidos, no card principal do UFC 307. O UFC Fight Pass transmite todas as lutas neste sábado (5), a partir das 18h (de Manaus).
Aos 38 anos e vindo de vitória contra o jovem Jonathan Martínez, em maio de 2024, o "Rei do Rio" terá outro "leão novo" pela frente, uma posição atrás que ele no ranking, buscando tomar os holofotes do brasileiro para si em uma tentativa de passada de guarda entre gerações. Perguntado por A CRÍTICA sobre os motivos para ter aceitado enfrentar um atleta quase 10 anos mais jovem e atrás no ranking, Aldo respondeu:
Sobre os seus objetivos dentro do UFC, Aldo afirmou que deseja uma nova corrida rumo ao título. Em julho de 2020, o amazonense disputou o cinturão desta categoria contra o russo Petr Yan, mas acabou nocauteado. Quatro anos depois, o título já passou de mãos três vezes e atualmente o campeão é Merab Dvalishvili. Mesmo com uma fila de atletas esperando por uma chance de desafiar o atual campeão, Aldo acredita que uma boa performance neste sábado pode fazê-lo ‘furar esta fila’.
"Pelo nome que eu tenho, se eu vencer bem o Mário, acredito que posso lutar pelo título direto. Então isso pode acontecer. Mas primeiro temos que pensar passo a passo, vencer nesse sábado e depois buscar essa chance de disputar cinturão", destacou Aldo.
Sobre o seu camp para esta luta, José Aldo disse que tudo ocorreu dentro o planejado e citou que essa rotina positiva aconteceu assim como foi na sua última luta no UFC Rio, em que teve o braço levantado. "A minha preparação foi muito boa. Até antes do UFC Rio a nossa preparação já foi bem forte, os ajustes depois de treinar só boxe foi positivo e não sentimos a transição. Me sinto como se tivesse 20 anos de novo, a velocidade está boa e o camp foi sinistro com todos da academia me ajudando bastante", analisou Aldo.
Em uma de suas entrevistas pré-luta, o amazonense afirmou que se considera o segundo melhor lutador de MMA de todos os tempos, atrás apenas de Jon Jones. Mesmo não sendo o lado A deste evento, Aldo falou para a reportagem que o seu nome sempre traz muitas expectativas do público para uma performance digna de um ex-campeão da organização.
"Onde eu pisar sempre vai ter um peso muito grande. As pessoas não querem saber se eu vou estar no lado A, no pôster ou qualquer coisa que seja, eles sabem da responsabilidade que o Aldo traz quando entra em uma luta. Todo mundo espera a melhor performance sempre, independentemente de qualquer coisa. Particularmente, eu sempre tento fugir dessas coisas e trabalhar da melhor forma possível", concluiu.