A escola realizou a apresentação com 1h e 6 minutos de desfile. A temática curiosa da cidade perdida de Ratanabá propôs desvendar os mistérios da civilização que habitava o coração da Amazônia
A escola desfilou com 1h de atraso devido à forte chuva que afetou Manaus no início da noite (Foto: Gilson Mello)
Foi levando a lenda da cidade perdida de Ratanabá, na Amazônia Brasileira, que o Grêmio Recreativo Escola de Samba Vila da Barra fechou, por volta das 22h, e com uma hora e seis minutos, sua apresentação. Com a temática curiosa e propondo desvendar os mistérios da civilização que habitava o coração da Amazônia, a agremiação pretende levar o título este ano.
(Foto: Jeiza Russo)
No abre alas, a agremiação revelou a primeira capital do mundo, com um destaque aos seres de quinta dimensão. Uma grande alegoria que remetia à pirâmide retratou o começo da civilização de Ratanabá, seus habitantes e tecnologias avançadas.
As alas abrilhantaram com os seres de outras dimensões, como os alienígenas. A bateria da escola, que contou com pelo menos 200 brincantes, retratou o próprio Eldorado.
(Foto: Paulo Bindá)
A segunda alegoria mostrou a civilização de Ratanabá na Era Jurássica, a existência da cidade há quatrocentos e cinquenta milhões de anos. As vivências da civilização de Ratanabá com os dinossauros foram os símbolos deste ato.
Uma das alas trazia os cientistas com o questionamento sobre a existência da cidade perdida. Alguns deles questionam a impossibilidade de Ratanaba por conta da datação, outros defendem a existência do segredo
A terceira alegoria retratou a cidade de Ratanabá atual, na Amazônia brasileira, encontrada por Dakila Pesquisas, usando a sonda Lidar, que tira toda a vegetação, revelando as edificações piramidais. Os destaques desta alegoria foram as fantasias “Os aliens já estão entre nós" e "Guardião ancestral".
O destaque de chão à frente da alegoria foi o cacique Álvaro Tukano, ativista da etnia tucano e um dos maiores líderes do movimento indígenas, a prova viva dos caminhos de peabiru.