Unidos do Alvorada é a penúltima escola a encerrar o desfile na Passarela do Samba

A Escola de Samba Unidos do Alvorada  relembrou em 1h10 a trajetória de vida do empresário e político Luiz Fernando Nicolau. O patriarca morreu em 2020, aos 74 anos, vítima das complicações da Covid-19,  momento em que a SAMEL mais prestou seus serviços ao povo manauara, ao desenvolver a cápsula Vanessa. Deixando um legado de trabalhos humanitários, inclusive em comunidades indígenas.

Feito que ecoou entre brincantes e toda comunidade do bairro Alvorada, Zona Oeste de Manaus. "O mundo respira, o sopro de esperança está no ar, herdeiros fiéis, caboclos de fé. Se orgulham do legado de salvar vidas" diz a letra do samba enredo, ao som da voz de David Assayag.

Ao som da famosa ' Bateria Superação' a tradicional azul e branco da Alvorada  realizou  com um grande ritual unindo a ciência ao poder dos deuses da Amazônia.

O mestre 'Batata' a frente da bateria disse que seus 220 ritmistas estão confiantes e prontos para brilhar na avenida.

"Somos 220 ritmistas prontos e seguros para mostrar um carnaval de primeira e com muita qualidade. Seguimos rumo a vitória", disse confiante.

O carnavalesco, Hudson Carvalho, enfatiza que a escola traz não só uma história imortal, mas muita paixão em cada carro e em cada alegoria. 

"Nos orgulhamos dessa escola, não temos um item bom, todos estão grandiosos e viemos para fazer história, mas faço questão de destacar nosso segundo carro que é uma junção da medicina com o nosso povo e a árvore da vida. Peço que observem cada detalhe, ele é um verdadeiro espetáculo", disse.

A quarta e última alegoria fechou o desfile com o carro 'Cuidar é nossa história' que trazia a família Nicolau, a figura do patriarca, funcionários da SAMEL e os bois Garantido e Caprichoso. 

Com 01h10 a escola de samba sai da avenida com tempo estourando e encerra o desfile ao som da bateria e o grito de 'Viva a Vida, hoje é dia de Celebração'.

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