Soberana, Mocidade Independente de Aparecida encerra apresentação mirando o bicampeonato
A atual campeã do carnaval amazonense deixou a Passarela do Samba por volta das 3h10 da madrugada deste domingo. O tema apresentado teve como foco a água e a vida, assim como a história da evolução do homem
(Foto: Junio Matos)
A água e a vida, como elementos inseparáveis, além da história da evolução do homem foram contados pelo o Grêmio Recreativo Mocidade Independente de Aparecida, que deixou a avenida do samba por volta das 3h10 horas da magrugada deste domingo.
Com o enredo “Vitae – A Essência, a Seiva, a Fonte”, a agremiação espera levar o título de bicampeã do carnaval de Manaus neste ano. “Mais uma vez fizemos um grande espetáculo, um desfile memorável. Nós não apenas desfilamos, nós viemos aqui buscar o título”, destacou o presidente da Mocidade Independente de Aparecida, Luiz Pacheco.
(Foto: Junio Matos)
De início, a Aparecida surpreende o público com um balé que representa o homem do futuro. Um telão mostra principalmente a transformação da água, espécies e sua composição. O grupo se 15 dançarinos foram dirigidos pelo coreógrafo Gandhi Tabosa.
“São seres híbridos que evoluíram nesse planeta aquático, um lugar do futuro e a gente trouxe essa transformação delas exatamente para mostrar como seria esse ser aquático”, comentou o coreógrafo.
O desfile foi dividido em cinco setores. O primeiro denominou 'Água, o princípio de tudo, da vida' o qual traz Luca, o ancestral, o mar e a escuridão e de repente, Pangeia. O gelo também representado na alegoria.
O segunto setor conta história do reino vegetal e o reino animal, bem como diversos cenários da evolução e continentes. Nas alegoria era possível observar a representaçaõ da pré-história com um cenário baseado na 'epoca das cavernas'. A fauna exuberante e a representação de várias espécies de animais fizeram a composição da alegoria.
O terceiro setor traz a água, o homem e o mundo atual como a evolução do homem, fontes de energia como hidrelétricas e a água potável como sinonimo de saúde. A volta às profundezas retorna no quarto ato e representa o lixo nos mares, rios e oceanos, além do degelo das calotas polares.
O quinto setor mostra um pedido de proteção representado pelos grupos de passistas e musas mirins, além de musas da escola que sambam debaixo d'água. Ao todo, se apresentaram quatro carro alegóricos e três módulos alegóricos e 24 alas fizeram a festa na avenida.