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Sérgio Freire lança nova edição da obra "Amazonês" nesta quinta (11)

O livro registra a fala característica dos habitantes do Amazonas e capta, por meio de vocábulos e enunciados, a malícia, o colorido e a perspicácia dos falantes da língua portuguesa na Amazônia

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09/07/2024 às 18:13.
Atualizado em 09/07/2024 às 18:13

Sérgio Freire (Foto: Divulgação)

A editora Valer e o professor Sérgio Freire lançam nesta quinta-feira, dia 11 de julho, 4.º edição do livro Amazonês – termos e expressões usadas no Amazonas. O evento é aberto ao público e convidados, a partir das 18h30, na galeria de artes do Icbeu, localizada na avenida Joaquim Nabuco, 1286, Centro. O reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Sylvio Puga fará a apresentação da obra.
 
Resultado de uma pesquisa rigorosa no campo da linguagem, a obra de Sérgio Freire, de forma meticulosa, registra a fala característica dos habitantes do Amazonas. Capta, por meio de vocábulos e enunciados, a malícia, o colorido e a perspicácia dos falantes da língua portuguesa na Amazônia – fato linguístico que resultou da interação dos falantes originários do português com as falas indígenas e de outras procedências.
 
De acordo com a professora doutora em Filosofia, coordenadora editorial da Valer (Para aquém ou para além de nós/Valer), Neiza Teixeira, reeditar esta obra de 'termos e expressões' registradas no Amazonas é um reencontro com o falar originário e com quem somos. De certa forma resgata uma identidade linguística e espelha-se a alma, a cosmovisão do caboclo amazonense.
 

"A expressão máxima de um povo se manifesta por meio da língua. Sérgio Freire traz para o público uma obra que engrandece um povo ao mostrar que a língua que ele fala no seu dia a dia é fundamental, porque é a forma como ele se inscreve no mundo. Não se trata de retirar um riso ou de causar algum repúdio, trata-se de expressões do cotidiano, de identidade e de pertencimento", disse Neiza.


 
Para o escritor Tenório Telles (Prelúdio coral/Valer), que escreveu a orelha desta nova edição, o professor Sérgio Freire, instrumentalizado pelos seus conhecimentos linguísticos, presta com esta obra uma importante contribuição do ponto de vista da afirmação dos estudos sociolinguísticos no Amazonas, ao mesmo tempo em que ajuda a fixar e preservar esse modo de falar e ser das populações que habitam as muitas margens dos rios e beiradões de nossa terra.
 

“Este é um livro necessário, pois é revelador de uma das mais significativas maneiras de o homem se apresentar e ser no mundo. E a linguagem que permite ver e dizer o que está dentro e fora de si. Com este livro divertido e curioso, Sérgio Freire presenteia o povo amazonense, que, de forma humorada, ironiza seu próprio modus vivendi, e revela, para os procedentes de outras regiões, a face sorridente e vigorosa dos caboclos da Amazônia”, ressaltou Tenório.
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