Músico retoma raízes do reggaee celebra jornada de autodescoberta
(Foto: Victor Castro)
Prepare-se para mergulhar no universo paradisíaco de Gabriel Elias, onde a música se encontra com a natureza e o amor. O artista mineiro, um dos destaques da cena musical contemporânea, acaba de lançar seu quinto álbum, Tropical, e promete ser uma espécie de volta às raízes. As nove faixas do projeto apresentam elementos do reggae, pop e ijexá, mescladas com a essência do verão e a leveza do estilo de vida praiano que o artista adotou nos últimos tempos.
A concepção do álbum surgiu após uma viagem de veleiro por ilhas paradisíacas que durou 12 dias – sem internet e acompanhado pelo som do silêncio -, onde o luxo era acordar na natureza, poder mergulhar em águas cristalinas e repensar o estilo de vida. Foi neste período que Gabriel Elias trocou a agitada São Paulo pela reserva natural de Itaguaré, pertencente a Bertioga, na Baixada Santista, e passou a se dedicar ao surf (outra de suas paixões). Não à toa, a música de trabalho se chama “Paradisíaca”e reflete esse momento onde a simplicidade pauta cada movimento do artista.
Capa do álbum “Tropical”, de Gabriel Elias. (Foto: Victor Castro)
“‘Paradisíaca’ é uma música que nasceu após esta viagem muito espiritual, onde aprendi a velejar e que, sem dúvidas, mudou minha vida. Tem um trecho dela que ilustra bem: ‘deixa o vento me guiar sob a luz do dia’. A letra trata de sairmos da rotina e deixarmos o prazer do presente tomar conta. É uma canção com muita brasilidade, que tem elementos reggae, mas também tem muito do ijexá no balanço, no pulso que a canção traz, muito do violão de nylon ali. Sem dúvidas é uma música muito importante dentro do projeto porque foi a partir dela que o conceito do álbum Tropical foi criado”, explica.
As nove faixas de Tropical foram produzidas por Gabriel Elias e Renato Gallozi e agraciadas com audiovisuais em formato live session filmados em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, sob a direção de Bruno Fioravanti. A capa do álbum reflete bem esta escolha por uma vida mais próxima à natureza e este momento de redescoberta. “Mais uma vez trabalhei com meu fotógrafo favorito, Victor Costa, que assina quase todas as minhas capas há alguns anos. Ele captou bem essa sensação de movimento, de correr para a vida que escolhemos porque não temos tempo a perder, sabe?”, concluiu o músico.
TROPICAL: