Lançamento

Fiocruz Amazônia sediará lançamento do livro PanPoéticaDemia, de José Seráfico, no dia 30/09

O livro, o vigésimo de sua carreira, reúne poesias e poemas escritos durante a fase mais aguda da pandemia de Covid-19, em Manaus

acritica.com
26/09/2024 às 10:16.
Atualizado em 26/09/2024 às 10:16

(Foto: Divulgação)

O Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) será o palco para o lançamento do livro de poesias PanPoéticaDemia, de autoria do jornalista, escritor, professor universitário e agora blogueiro José Seráfico. O livro, o vigésimo de sua carreira, reúne poesias e poemas escritos durante a fase mais aguda da pandemia de Covid-19, em Manaus, um período crítico da história do Estado, quando a falta de oxigênio para a assistência aos pacientes aterrorizou o Mundo e enlutou inúmeras famílias amazonenses.

A coletânea traz o prefácio assinado pelo médico infectologista Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda, pesquisador especialista da Fiocruz Amazônia, que trabalhou intensamente em pesquisas voltadas ao enfrentamento da Covid-19. A sessão de autógrafos acontecerá no Salão Canoas, na sede da Fiocruz Amazônia, situada na Rua Teresina, 476, bairro Adrianópolis, a partir das 17h30.

Seráfico conta que a pandemia é o fio condutor da obra que tem, no total, 152 páginas e foi editada pelo Grupo Scotecci. O autor explica que escolheu a Fiocruz Amazônia como local para o lançamento por três motivos simbólicos: o período em que foi escrito, a importância estratégica da Fiocruz no contexto pandêmico e a homenagem ao médico infectologista Marcus Vinicius Guimarães Lacerda, pesquisador da Fiocruz Amazônia.

“Poderia até dar outro título, chamar o livro de Poemas da Pandemia, porque quase todos as poesias e poemas foram elaborados na fase mais aguda da pandemia. Foi, como está dito em algum momento, no sabor dos acontecimentos que se desenrolaram durante a pandemia, em especial a falta de oxigênio que fez de Manaus, o epicentro da pandemia naquele momento”, explica o autor.

E continua: “Em segundo lugar, a escolha do local é uma homenagem à Fiocruz cujos esforços eu posso testemunhar no sentido de produção científica; por último, mas não menos importante,  o fato de o livro ter sido prefaciado, por uma escolha especialmente minha, pelo infectologista Marcus Lacerda, pesquisador dos mais respeitados da Fiocruz e também um discípulo e fiel amigo de um amigo irmão que hoje dá nome à Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, Heitor Vieira Dourado”, resumiu Seráfico, durante visita à sede do ILMD/ Fiocruz Amazônia.

O escritor traça um paralelo entre o sofrimento no período crítico da pandemia e a situação vivida hoje em virtude da péssima qualidade do ar, respirado na cidade de Manaus. “Essa névoa é resultado do negativismo e da ganância. O negativismo daqueles que ignoram e querem que todos sejam ignorantes, e a ganância dos extremistas egoístas, que se sentam donos do mundo e de todos os bens do mundo. Está mais do que comprovado que a situação é decorrente da ação humana.

O mundo é uma construção humana e quem constrói o mundo somos nós e na hora em que a ganância, o egoísmo e a falta de solidariedade triunfam não se pode esperar outra coisa”, salienta, alertando que estamos voltando a sentir a sensação de pânico, numa escala global, como foi na pandemia. “O que é pior: próximo de um ponto sem retorno, o que é mais grave. A natureza se vinga”, finalizou.

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