Cinema

Documentário sobre Fernanda Young chega ao Cine Casarão, nesta quinta-feira (05/09)

Além disso, o espaço cultural recebe, ainda, o longa-metragem ‘Black Rio! Black Power!

acritica.com
04/09/2024 às 12:33.
Atualizado em 04/09/2024 às 12:33

(Foto: Divulgação)

O Cine Casarão, espaço dedicado à Sétima Arte do Centro Cultural Casarão de Ideias (CCCI), no Centro de Manaus, recebe nesta quinta-feira (05/09) o documentário ‘Fernanda Young - Foge-me ao Controle’, além do longa-metragem ‘Black Rio! Black Power!’. Os ingressos podem ser adquiridos ao preço de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), por meio site ou aplicativo da Ingresso.com.

A primeira exibição de ‘Fernanda Young - Foge-me ao Controle’, na quinta, está marcada para às 19h20. Dirigido por Susanna Lira, o documentário oferece uma visão profunda e poética da vida e da obra da escritora Fernanda Young, uma figura singular que deixou uma marca indelével na cultura brasileira. Falecida em 2019, ela é retratada em toda a sua complexidade: de suas facetas mais insanas e conscientes, passando pela feminista punk que foi, até a mãe apaixonada que marcou sua trajetória pessoal.

O documentário explora sua influência na televisão brasileira, destacando suas contribuições para programas icônicos como “Os Normais” e “Saia Justa”, que refletiram sua irreverência e visão crítica da sociedade. A produção convida o espectador a mergulhar na mente brilhante de Fernanda, utilizando trechos de programas de TV que ela apresentou, além de depoimentos reveladores e imagens íntimas de sua vida.

O documentário não apenas homenageia sua carreira, mas também revela a mulher por trás da artista, oferecendo um retrato íntimo e emocionante de uma personalidade que sacudiu as convenções e deixou um legado duradouro. As reexibições serão sábado (07/09), às 19h40, e domingo (08/09), às 15h30.

 Movimento

 Ainda na quinta-feira, às 17h40, entra em cartaz ‘Black Rio! Black Power!’, dirigido por Emílio Domingos. O longa-metragem documental faz uma viagem no tempo e mergulha nos bailes de soul music dos subúrbios do Rio de Janeiro da década de 1970, que deram origem ao movimento Black Rio e serviram como espaço de afirmação de identidade e resistência política de jovens negros.

O documentário aborda a importância do cenário musical na luta por justiça racial durante os anos da ditadura militar brasileira por meio da trajetória de Dom Filó, ativista do movimento negro e produtor cultural, e da equipe de som chamada Soul Grand Prix. As cenas são embaladas ao som dos grandes hits de James Brown e da Furacão 2000, além de mostrar a influência do movimento no funk, hip-hop e o impacto significante para as novas gerações da população negra. O filme será reexibido sábado, às 18h15, e domingo, às 17h10.
 

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