ESTREIA

Baby Rizzato celebra 50 anos de carreira com o lançamento do livro ‘Luzes, câmera, no ar'

A obra, que fala exatamente do início da televisão em Manaus, período que também marcou a estreia da apresentadora na TV, será lançada no dia 12 de novembro

Gabrielly Gentil
online@acritica.com
09/11/2022 às 14:37.
Atualizado em 09/11/2022 às 14:37

Baby começou na TV Ajuricaba - pioneira do Amazonas (Foto: Jeiza Russo)

A trajetória de Baby Rizzato na televisão se mistura com a história da TV em Manaus. A jornalista começou na TV Ajuricaba – pioneira do Amazonas –, passou pela TV Baré e consagrou-se ao longo de mais de quatro décadas como apresentadora do programa Nosso Encontro, da TV A CRÍTICA. Ao todo, são 50 anos de televisão amazonense, e para celebrar esse significativo momento, Baby lançará no próximo sábado, dia 12 de novembro – data de seu aniversário – o livro “Luzes, câmera, no ar”. A cerimônia de lançamento acontecerá no Salão Nobre do Palácio Rio Negro, apenas para convidados. Posteriormente, será divulgada a plataforma em que o livro estará disponível para vendas. 

A obra fala exatamente do início da televisão em Manaus, período que também marcou a estreia de Baby Rizzato na TV. A comunicadora ressalta que o livro não trata sobre sua vida particular, mas sim sobre toda a sua trajetória televisiva. “Como foi o começo, quais os programas, quantas pessoas, fatos que aconteceram. Como foi minha passagem da TV Ajuricaba pra TV Baré, depois TV A CRÍTICA, onde eu descansei meu coração. E, ao todo, somando tudo, dá 50 anos de TV”, diz ela. 

Baby decidiu então eternizar em palavras os especiais momentos vividos por ela ao longo de meio século de carreira. “Eu acho que precisava marcar a minha vida, não com a imortalidade de Academias, que eu não ligo ‘lhufas’ pra isso, muito pelo contrário. Eu acho que a Academia Amazonense de Letras já se esfacelou com os últimos membros convidados. Então, isso daí pra mim nunca foi valorizado", declara a apresentadora.

"Eu digo que tratei da minha imortalidade deixando a minha história. Quando a gente escreve o livro e deixa uma história pra contar, já virou imortal, né? Porque eu posso ir daqui a dois, três anos – eu já tô com 75 anos – então quando eu me for, tem uma história pra contar, já ficou escrito”, completa.

Ir fundo

Para escrever o livro, Baby precisou buscar algumas memórias guardadas. “Pra mim, escrever esse livro foi como se eu tivesse dando um mergulho, ido muito no fundo... De coisas que eu não lembrava. Eu botei a cabeça em sossego, e aí foi como se abrisse uma caixa de presente e de dentro fossem surgindo as coisas da minha vida. Foi uma coisa muito curiosa, mas foi exatamente isso, como se eu tivesse aberto uma caixa ou uma arca e fosse saindo dali de dentro a minha vida profissional”, recorda Rizzato.

Ela contou ainda com a ajuda de seu último produtor durante esse processo. “Eu comecei a lembrar de coisas que eu nem pensava que tivesse acontecido, aí fui recordando, fui revivendo, e o meu produtor – o último produtor que eu tive – o Kid Mahall, ele já tem quase 30 anos de televisão comigo, e me ajudou muito nessas lembranças. Mas, das lembranças da TV A CRÍTICA pra cá; TV Baré e TV Ajuricaba eu fui descobrindo, redescobrindo sozinha”, diz ela. 

Rizzato começou a escrever o livro por influência da filha, que acreditava que a mãe deveria contar sua história na comunicação. O processo de escrita iniciou no fim da pandemia, mas antes de tudo, Baby procurou pelo escritor Gaitano Antonaccio. Ela contou ao amigo que queria escrever um livro sobre sua trajetória profissional. Ele apoiou a ideia e disse que queria ler os primeiros capítulos. 

A jornalista ia ‘escrevendo’ ao passo que as lembranças iam aflorando. Ela digitava e imprimia como forma de guardar o material. “Quando eu já tinha uns 10 ou 15 capítulos, eu fui lá com ele [Gaitano] e ele disse: ‘Deixa eu ler aqui, quando eu acabar de ler, eu te telefono’. Quando ele me ligou, ele tava empolgadíssimo, ele disse: ‘Que maneira leve de contar uma história! Baby, eu tô encantado! Você nasceu pra isso!’. Palavras simples. A gente sempre ouve de um amigo as coisas doces. Aí foi que eu empolguei mesmo”, recorda Rizzato.

Por vezes a jornalista foi tomada por um mix de emoções enquanto escrevia. “Em muitos momentos eu parei e chorei muito lembrando de coisas. Depois, eu dava risada, pegava o telefone e falava com o Kid, contava a história, a gente ria muito. Depois ligava pro Mário Adolfo – que foi um dos meus produtores mais brilhantes –, eu contava [as histórias] pra ele, e a gente dava risada no telefone”, relembra a jornalista, que afirma: “De uma coisa os leitores do meu livro podem ter a absoluta certeza: o livro foi escrito com o meu coração”.  

Saiba mais
 >> Capa

A capa do livro foi um presente do artista plástico amazonense Rui Machado. “A capa retrata exatamente um cenário de televisão, um estúdio aliás de televisão: são as luzes, a câmera... Isso aí ele fez de uma maneira lírica. A capa é fantástica!”, elogia Baby.

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