Além das apresentações de teatro lambe-lambe, os jovens também participaram de oficinas sobre a história do gênero artístico no Brasil
Boneca Amélia, protagonista da história, vista pelo buraco da caixa (Divulgação)
Alunos da Escola Municipal Antônio Medeiros Da Silva, localizada no bairro União da Vitória, receberam as apresentações do projeto "Amélia e a Flor - Circulação de Teatro Lambe-Lambe" em Manaus. Além das apresentações de teatro lambe-lambe, os jovens também participaram de oficinas sobre a história do gênero artístico no Brasil, onde também refletiram e analisaram o enredo apresentado na encenação.
O projeto é realizado pela Menina Miúda Produções Artísticas e segue em circulação por escolas da rede pública de Manaus desde a última segunda (8), e finaliza sua temporada de apresentações nesta sexta (12), no IV CMPM - Escola Estadual Áurea Pinheiro Braga, situado no bairro Gilberto Mestrinho.
O espetáculo conta a história da pequena Amélia, que tenta se proteger, dentro de um sótão, das consequências de uma guerra. A técnica do teatro lambe-lambe utiliza uma pequena caixa cênica, portátil, dentro da qual é encenado um espetáculo, que em geral tem curta duração, com a utilização de bonecos ou outros objetos que são animados.
Durante a apresentação, os alunos sentam-se à frente da estrutura e se inclinam para observar a encenação da boneca, manipulada pelo artista Cairo Vasconcelos, por meio de um buraco na caixa. Para se ambientarem mais com a obra, eles recebem o auxílio de um fone de ouvido para ouvir a trilha sonora do espetáculo.
Alunos observam a explicação de Cairo sobre o interior da caixa (Divulgação)
As impressões sobre a historinha apresentada no espetáculo são diversas. A estudante Laís Pacheco, 14, da nona série, achou a iniciativa bastante criativa.
Ainda sobre o espetáculo, a aluna Letícia Barbosa, 14, da oitava série, gostou bastante da boneca e da música apresentada como trilha sonora. "Eu vi que ela apresentava um pouco de solidão, tristeza, e queria estar com alguém. Ela enxugava o rosto como se estivesse chorando. Acho muito legal [essas iniciativas na escola] porque às vezes pode também ser um passatempo, e tem muitas curiosidades que a gente até nem sabe. E dá pra gente fazer perguntas também", pontua ela.
Alunos sentam-se à frente da estrutura para observar a encenação que ocorre dentro da caixa (Divulgação)