Resultado foi alcançado durante a 39ª Olimpíada de Matemática da Universidade Estadual de Campinas (OMU/Unicamp)
Equipe Palíndromos conquistou a melhor colocação da Região Norte, que teve 4 medalhas no total (Foto: Jeiza Russo/A CRÍTICA)
Alunos do Centro Educacional Adalberto Valle (CEAV), localizado na avenida Via Láctea, conjunto Morada do Sol, bairro Aleixo, conquistaram a medalha de Prata na 39ª Olimpíada de Matemática da Universidade Estadual de Campinas (OMU/Unicamp). Junto do professor de matemática, Revson Medeiros, os discentes do nono ano, Charle Junior, 14 anos, Thiago Makarem, 15 anos, e Mateus Salazar, 14 anos, trouxeram o melhor resultado para a região Norte na competição, que reuniu 230 equipes de todo o país.
A equipe chamada de Palíndromos disputou a OMU no nível Alfa. A competição é dividida em três fases: na primeira e na segunda realizadas em abril e junho, respectivamente, a prova foi aplicada em Manaus. Após o resultado e o avanço na olimpíada, Charle, Thiago, Mateus e o professor Revson viajaram para São Paulo para disputar a terceira e última fase. E no dia 3 de setembro conquistaram a medalha de prata.
Professor Revson Medeiros (Foto: Jeiza Russo/A CRÍTICA)
Para o aluno Charle Junior participar da OMU, foi um grande desafio.
Charle Junior, 14 anos (Foto: Jeiza Russo/A CRÍTICA)
“Nós sempre buscamos novos desafios. E sabendo que ali estavam reunidas as melhores escolas do Brasil, e de nível altíssimo, conseguimos um bom resultado com a medalha de Prata”, declarou o jovem que sonha em se tornar médico no futuro.
No momento em que recebeu a medalha, Mateus disse que sentiu forte emoção e garante que a determinação é chave para o destaque.
Mateus Salazar, 14 anos (Foto: Jeiza Russo/A CRÍTICA)
“A matemática das olimpíadas é diferente da vista nas escolas. É a matemática olímpica que na real não é mais difícil, somente mais aprofundada. Então, a única coisa que precisa para participar e se destacar é determinação. Se você tiver isso já tem basicamente tudo”, pontuou.
Já para Thiago representar o CEAV em nível nacional foi uma grande experiência.
Thiago Makarem, 15 anos (Foto: Jeiza Russo/A CRÍTICA)
“Eu já esperava que talvez ganhássemos uma medalha. Na hora eu nem acreditei, mas depois a ficha caiu. A experiência foi boa, serviu para abrir a minha mente sobre a matemática. As questões foram bem desafiadoras. Poder viajar e interagir com todos foi bem legal”, disse o jovem que também deseja ser médico.
Além da OMU, este ano o CEAV conquistou 16 ouros, 11 pratas e 17 bronzes na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica; Dois ouros, sete pratas e nove bronzes na Olimpíada Canguru de Matemática; e um ouro, 17 pratas e 11 bronzes na Olimpíada Brasileira do Saber. Estimular os alunos a participarem dessas competições faz parte da cultura escolar. Com os resultados os discentes conseguem disputar vagas em renomadas universidades nacionais e internacionais.
O professor de química Marçal Leal explica que o valor da participação dos alunos é imensurável.
“É uma emoção muito grande quando conseguem conquistar uma medalha. A vida é feita de experiências e, aqui no CEAV, procuramos oferecer as melhores quando se trata de desenvolvimento educacional”, finalizou Leal, destacando que a prioridade é a participação em olimpíadas científicas, regidas por universidades e outras instituições de ensino e pesquisa.