Infraestrutura

DNIT assina contrato para obras de dragagens no Rio Solimões, no Amazonas

Com investimento de aproximadamente R$ 280 milhões, intervenções abrangem 255 quilômetros e estão previstas para começarem ainda este ano

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20/09/2024 às 10:37.
Atualizado em 20/09/2024 às 10:37

(Foto: Divulgação/DNIT)

A estiagem que assola a Região Norte do Brasil tem gerado graves consequências, intensificando a crise climática e afetando diretamente a navegabilidade dos rios amazônicos. Em resposta a essa situação, nesta quinta-feira (19), foi assinado o Termo de Contrato entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR) para dragagens do Rio Solimões, no estado do Amazonas.

As intervenções previstas são para os trechos entre Coari e Codajás, com investimentos estimados em R$ 90,3 milhões; entre Benjamin Constant e Tabatinga, com R$ 104,8 milhões; e entre Benjamin Constant e São Paulo de Olivença, com R$ 84,2 milhões, abrangendo um total de 255 quilômetros. A previsão é que todas as dragagens comecem ainda este ano.

“Agora nós temos um planejamento estratégico para os próximos cinco anos que vai ajudar no escoamento da produção dos nossos rios para que a gente possa avançar no fortalecimento do desenvolvimento da Região Amazônica”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa.

Dragagem do rio Amazonas

Nesta semana foi assinada também a ordem de serviço do Plano de Dragagem de Manutenção Aquaviária e Sinalização Náutica do Rio Amazonas, no trecho de 200 quilômetros entre Manaus e Itacoatiara (AM), com um investimento de R$ 92,8 milhões.

O investimento total previsto para o empreendimento - incluindo os rios Solimões e Amazonas - é de aproximadamente R$ 500 milhões, alocados ao longo de cinco anos para a contratação de empresas que realizarão os serviços de dragagem e supervisão para os quatro trechos citados, garantindo a continuidade e eficiência das operações.

“Esses contratos são extremamente importantes para garantir a navegabilidade dos rios da Região Amazônica com investimentos de R$ 500 milhões de uma forma estruturada”, completou o diretor-geral do DNIT, Fabricio Galvão, ao lado do diretor de Infraestrutura Aquaviária, Erick Moura.

Em andamento

Além do Plano Anual de Dragagem de Manutenção Aquaviária (PADMA), o DNIT conta, desde 2017, com o Plano de Manutenção Hidroviária que ocorre instantaneamente nos rios Madeira, Taquari e Paraguai. A Diretoria de Infraestrutura Aquaviária do DNIT incluiu esses projetos em seu cronograma de dragagens regulares, monitorando os pontos críticos para garantir a navegabilidade e mitigar os impactos das estiagens que ocorrem no país nessa época do ano.

Durante o período de julho a dezembro de 2024, a dragagem estará em operação para realizar a escavação, carga, transporte e descarga do material dragado, essencial para manter a profundidade do canal de navegação nos rios.

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