No mês de novembro, o Estado registrou 25.689 trabalhadores contratados 20.256 desligados; o segundo melhor resultado deste ano
Ao todo, o Estado do Amazonas apresenta um estoque de 557.869 trabalhadores com carteira assinada (Marcelo Casal/Agência Brasil)
O saldo de empregos formais no Amazonas mais que dobrou em novembro de 2024 na comparação com outubro, fechando o mês em 5.433 postos. Os dados foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O resultado é fruto da admissão de 25.689 trabalhadores e o desligamento de 20.256, gerando um saldo positivo maior que o do mês anterior, que foi de 2.643. Ao todo, o estado apresenta um estoque de 557.869 trabalhadores com carteira assinada.
Esse foi o segundo melhor resultado para 2024, atrás somente do mês de agosto, quando o saldo positivo foi de 5.618 empregos. No consolidado do ano, o Amazonas registrou a admissão de 217.179 trabalhadores formais até novembro de 2024, enquanto outros 230.411 foram desligados, acumulando um saldo positivo de 40.768 postos de trabalho, número 7,88% maior em relação ao mesmo período no ano passado.
O principal setor responsável por esse número é o de serviços, com 257.752 trabalhadores até novembro de 2024. No último mês, o setor admitiu 12.416 pessoas e desligou 10.073, fechando novembro com um saldo positivo de 2.343, o maior entre todos.
Em seguida, a indústria é o segundo setor que mais emprega, com 138.078 trabalhadores, a maioria alocados em fábricas na Zona Franca de Manaus (ZFM). Em novembro, foram admitidos 4.303 trabalhadores no setor, enquanto 3.311 foram desligados, gerando um saldo positivo de 992 postos.
O terceiro setor com mais empregados foi o comércio: 257.752 entre até novembro, sendo que nesse mês houve 7.096 admissões e 4.878 desligamentos, saldo positivo de 2.218 postos de trabalho.
Quarto setor mais importante, a construção civil possui um estoque de 30.012 trabalhadores no Amazonas até novembro de 2024. No último mês, houve 1.617 admissões e 1.789 desligamentos, tornando a construção o único setor a possuir um saldo negativo de 172 postos de trabalho. Por fim, o setor agropecuário atingiu a marca de 5.086 empregos formais, com 257 admissões e 205 desligamentos, saldo positivo de 52 postos de trabalho.
Os dados do Caged divulgados nesta sexta-feira mostram ainda que o Brasil atingiu o menor nível de desemprego da história: 6,1%. O recorde anterior havia sido atingido em 2023, com 6,2%. Segundo a divulgação, foram criados 106.625 postos de trabalho com carteira assinada em novembro em todo o país. No acumulado do ano, foram abertas mais de 2,2 milhões de vagas de empregos.
O estoque de empregos formais no país chegou a 47,7 milhões em novembro, representando uma alta de 0,22% em relação a outubro. Diferente do Amazonas, o setor que mais criou empregos nacionalmente foi o comércio, com 94.572 postos, todos concentrados na atividade de reparação de veículos automotores e motocicletas.
No setor de serviços, que teve 67.717 postos a mais, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 40.118 postos formais.
Na construção civil, no País, o nível de emprego diminuiu, com o fechamento de 30.091 postos, bem como na agropecuária, que registrou 18.887 vagas. A redução de 6.678 empregos formais na indústria foi puxada pela indústria de transformação, que eliminou 6.753 vagas no mês passado.