CASO DJIDJA

Cleusimar Cardoso tinha ampolas de Ketamina nas partes íntimas no momento que foi presa, diz PC

Segundo o delegado Cicero Tulio, que está a frente do caso, disse que o material foi encontrado durante a revista intima realizada ja dentro da delegacia

Lucas Vasconcelos
online@acritica.com
31/05/2024 às 19:57.
Atualizado em 31/05/2024 às 19:57

Cleusimar Cardoso, mãe da empresária Djidja Cardoso, presa na quinta-feira (30) (Foto: Junio Matos)

Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja Cardoso encontrada morta na última terça (28), no momento da prisão, estava com duas ampolas de entorpecentes nas partes íntimas. A informação foi confirmada pelo próprio delegado Cícero Túlio - responsável pela Operação Mandrágora - em entrevista exclusiva ao programa Novo Alerta, da TV A CRÍTICA, nesta sexta-feira (31).

Questionado se a mãe de Djidja havia tentado entrar no presídio com os entorpecentes, o titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) Cícero Túlio explicou que o material foi encontrado durante a revista intima realizada ja dentro da delegacia.

“Na oportunidade da abordagem não foi possível realizar a busca pessoal dos integrantes da seita religiosa até por conta da situação. Existiam várias pessoas na rua, a gente tinha que fazer outras diligências no imóvel para recuperar ou coletar objetos que vão servir para o critério […] No momento em que ela foi conduzida à carceragem da unidade policial, determinamos que uma policial feminina realizasse a busca pessoal e nas partes íntimas foram encontradas duas ampolas deste material entorpecente que foi apresentado para gente no cartório e fizemos a apreensão para fins de instruir nosso inquérito”, confirmou o delegado.

‘Estado de transe’

Cícero Túlio ressaltou ainda que durante a abordagem policial, Cleusimar e Ademar Cardoso - irmão de Djidja - não demonstraram sentimentos de pesar pela morte da ex-Sinhazinha e aparentavam estar em um “estado de transe” acusados pelo uso de entorpecentes antes do momento da prisão em flagrante realizada na última quinta-feira (30) 

“[…] ao chegar na delegacia, chegamos a conversar com eles. Eles aparentemente não demonstrar qualquer espécie de pesar da morte da Djidja. A gente começa a imaginar que eles estão em outra dimensão”, relatou Cícero Túlio acrescentando que durante a conversa com os acusados, a mãe de Djidja teria tentando convencer o próprio delegado de entrar na seita religiosa com o uso de drogas para entender a situação de “transcendência espiritual” em que eles estavam.
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