Ministra Marina Silva declara emergência ambiental no Amazonas
A ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, declarou estado de emergência ambiental, em risco de incêndios florestais
(Foto: Divulgação)
A ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, declarou estado de emergência ambiental, em risco de incêndios florestais em quatro mesorregiões do Amazonas
A portaria, de nº 395 do MMA, foi assinada na última sexta (3) e publicada manhã desta segunda-feira (6) no Diário Oficial da União.
A decisão determina a emergência ambiental por oito meses - de abril a novembro de 2023 - no Sudoeste e Sul do Amazonas. Estão situados nessas mesorregiões 21 municípios, sendo eles: Boca do Acre, Pauini, Canutama, Lábrea, Tapauá, Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Fonte Boa, Jutaí, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tonantins, Carauari, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati e Juruá.
A portaria também determina emergência ambiental, de maio a dezembro de 2023, outras duas mesorregiões do Amazonas, o Centro e Norte do Estado, que abragem 12 municípios, sendo eles: Barcelos, Novo Airão, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Japurá, Maraã, Tefé, Coari, Manaus, Rio Preto da Eva, Itacoatiara e Parintins.
Desmatamento
O mês de fevereiro teve o maior acumulado de alertas de desmatamento na Amazônia para o mês desde o início do monitoramento, em 2015, conforme dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).
De 1º até 24 de fevereiro, 290,75 km² foram desmatados na Amazônia Legal, o equivalente ao tamanho da cidade de João Pessoa (PB) em área.