Operação

Ibama multa em R$ 47 milhões desmatadores no sul do Amazonas

Os embargos aplicados pvisam à regeneração natural da área de floresta destruída pelos desmatadores, de acordo o o Instituto.

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31/05/2023 às 19:01.
Atualizado em 31/05/2023 às 19:43

(Foto: Ibama)

Operação do Ibama de combate ao desmatamento no sul de Lábrea (AM), realizada em maio, resultou no valor total de R$ 47 milhões em multas aplicadas e no embargo de mais de 7.400 hectares de áreas desmatadas ilegalmente. A região é alvo de criminosos que avançam mata a dentro a partir da Ponta do Abunã, em Porto Velho (RO).

Os embargos aplicados pelos agentes ambientais visam à regeneração natural da área de floresta destruída pelos desmatadores, com a proibição de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais. Foram apreendidas 1.033 cabeças de gado, cerca de 4.400 m³ de madeira serrada, 362 m³ de madeira em tora, cinco motores e duas motosserras, dentre outros equipamentos. Parte da madeira foi doada à prefeitura de Acrelândia (AC).

A ação foi realizada no âmbito do Grupo de Combate ao Desmatamento na Amazônia (GCDA), que realiza atividades de fiscalização constantes no bioma, com foco nos planos de manejo, serrarias, áreas embargadas e áreas de desmatamentos novos.

Participaram da operação, além do Ibama: a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Prefeitura de Acrelândia, a Polícia Militar de Rondônia, o Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre) e o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen).

Desinformação

No mês passado, uma operação do Ibama na região gerou uma onda de desinformação que sugeria que o novo governo implementaria o comunismo e até venderia a Amazônia para a China. 

Na época, o Ibama notificou fazendeiros para retirar o gado de terras embargadas pelo União em 5 dias, a contar da data de notificação. 

Os cerca de 500 mil bois precisariam ser transportados às áreas autorizadas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e caso a determinação não fosse cumprida a ordem era apreender os animais. 

A comoção que tomou conta dos municípios ao Sul do Estado levou o governador Wilson Lima (UB) a se reunir com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. 

No encontro, segundo ele, foi possível esclarecer pontos sobre a questão e criar um plano de ação integrada para avaliar individualmente as notificações e necessidades de cada pecuarista.

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