Até o dia 24 de junho, o Amazonas havia registrado 196 focos de incêndio no mês, número duas vezes maior que a média (72) observada para o período
(Foto: Divulgação/Ibama)
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ressaltou que os incêndios florestais serão combatidos, mesmo com a greve nacional de servidores iniciada nesta segunda-feira (24). Participam do movimento paredista, além de agentes do Ibama, servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Eles reivindicam reestruturação das carreiras e dos órgãos.
“O Ibama informa que acompanha as negociações com as demais instâncias do governo federal sobre as demandas dos servidores do Instituto. Cabe ressaltar que, conforme estabelece a Lei nº 7.783/1989, que regula o direito de greve, as demandas em caráter de emergência continuarão sendo atendidas, como a prevenção e o combate aos incêndios, projetos envolvendo emergências ambientais e a manutenção e atendimento nos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas)”, pontuou o órgão, em nota para A CRÍTICA.
Até o dia 24 de junho, o Amazonas havia registrado 196 focos de incêndio no mês, número duas vezes maior que a média (72) observada para o período. O dado está disponível no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e causa preocupação, pois revela que a região amazônica já se aproxima da ‘temporada do fogo’, cujo ápice vai de julho a outubro.
O Ibama afirma que prioriza a valorização e a reestruturação das carreiras desde o início da atual gestão. “Reiteramos nosso compromisso com a transparência e a busca por soluções que atendam aos interesses dos servidores e da sociedade. O Ibama está aberto ao diálogo e mantém canais de comunicação para esclarecer dúvidas e fornecer informações atualizadas sobre as negociações”, finaliza o posicionamento do órgão.