Segundo o órgão federal, a média histórica do país é 24,23ºC. Os recordes anteriores eram de 1998 (24,60ºC), 2016 (24,66ºC) e 2015 (24,89ºC)
A temperatura média no país ficou em 25,02ºC, acima do recorde anterior (Foto: Reprodução)
O ano de 2024 se tornou o mais quente já registrado no Brasil. A temperatura média no país ficou em 25,02ºC, acima do recorde anterior, registrado no ano passado, de 24,92ºC. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (3) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A análise da temperatura entre 1961 e 2024 indicou um aumento estatístico ao longo das décadas, fator que pode estar associado à mudança climática.
Segundo o órgão federal, a média histórica do país é 24,23ºC. Os recordes anteriores eram de 1998 (24,60ºC), 2016 (24,66ºC) e 2015 (24,89ºC). Assim como em 2023 e 2024, nos anos anteriores o país também estava sob a influência do fenômeno climático El Niño, que aquece anormalmente as águas do oceano Pacífico e provoca a redução de chuvas em boa parte do território brasileiro.
De acordo com a versão provisória do Estado Global do Clima 2024, publicada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), em 11 de novembro de 2024, a temperatura média da superfície global ficou 1,54°C acima da média histórica de 1850/1900, até setembro do ano passado.
Com este valor, o ano de 2024 tende a superar a temperatura média global de 2023, ano mais quente até então. Por 16 meses consecutivos (junho de 2023 a setembro de 2024), a temperatura média global provavelmente excedeu qualquer registro anterior, de acordo com a análise consolidada dos conjuntos de dados da OMM.
O Inmet é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.
Segundo boletim produzido pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), a expectativa para o primeiro trimestre de 2025 é de temperaturas próximas à média histórica em todos os estados da Amazônia Legal. A exceção é no sudeste do Mato Grosso, onde o calor deve superar a média histórica.
As chuvas devem ser mais intensas no Amapá, no norte do Pará e Maranhão, enquanto nas outras áreas da Amazônia Legal a precipitação deve ficar dentro do esperado. Porém, devido aos longos períodos de seca recentes, mesmo com o início das chuvas e os rios voltando a ter um comportamento mais estável, não se espera que eles atinjam os níveis normais para essa época do ano.
*Com informações da assessoria.