Caso Silvanilde

'É um crime complexo’, afirma delegada Marília Campello sobre o assassinato de Silvanilde Veiga

Novos depoimentos estão marcados para esta quinta-feira (26)

Natasha Pinto
26/05/2022 às 10:30.
Atualizado em 26/05/2022 às 10:30

A filha da vítima disse que recebeu uma mensagem de "S.O.S" da mãe (Foto: Reprodução / Instagram)

No quarto dia de investigação do caso do homicídio da servidora Silvanilde Ferreira Veiga, que tinha 58 anos, mais depoimentos estão marcados para esta quinta-feira (26), na sede da Delegacia Especialziada em Homicídios e Sequestros (DEHS), zona leste de Manaus.

De acordo com a delegada Marília Campello, adjunta da DEHS e coordenadora do Núcleo de Combate ao Feminicídio,  a vítima não tinha um círculo de amigos muito grande e que era uma mulher bastante reservada.

"Ela era muito reservada. Vivia realmente no trabalho e em casa. Então estamos tentando identificar essas pessoas para serem ouvidas. É um crime complexo, nada é tão óbvio", revelou.

Sobre uma possível reconstituição do crime, a delegada Campello disse que as investigações ainda estão no início e somente com a identificação de um suspeito ou autor do crime a constituição pode ser feita para esclarecer a dinâmica do crime.

"Uma reprodução simulada dos fatos, só reproduzimos o que alguém está dizendo ou como foi, para saber se é verídico ou não o que a pessoa está afirmando. Então não é no momento. Não tem como pedirmos isso agora, ainda estamos a procura desse autor", concluiu a delegada.

  

Paciência e segredos

  

Já o delegado Ricardo Cunha, titular da Especializada em Homicídios e Sequestros,  participou da terceira perícia realizada no local do crime, e afirmou em entevista à Rádio Tiradentes, na manhã desta quinta-feira (26), que no Hall que dá acesso ao apartamento, não há câmeras de vigilância, somente nos elevadores.

Em breve entrevista na sede da DEHS, o Delegado informou que é crucial para a investigação saber a hora exata da morte da servidora do Tribunal Regional do Trabalho. "Estamos em contato direto com o IML quanto com IC. Ainda não temos essa hora confirmada", salientou.

Outro objeto que o delegado disse ser de muita importância, seria o aparelho celular da vítima, que não foi encontrado até o momento. "O celular é outra ferramenta aí que foi infelizmente  retirada do local de crime, e que também está sendo objeto aí de investigação pra tentarmos localizar", afirmou.

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